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Dólar segue exterior e sobe 0,21%, cotado a R$ 2,36

Moeda dos EUA terminou com valorização de 0,21% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,3650

Cédulas de dólar: virada da moeda dos EUA ocorreu concomitantemente à piora importante nas bolsas norte-americanas, o que também afetou a Bovespa (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 17h04.

São Paulo - O dólar , após passar toda a manhã em baixa diante do real, voltou a terminar com valorização, mais uma vez afetado pelo ambiente externo.

A virada da moeda dos EUA ocorreu concomitantemente à piora importante nas bolsas norte-americanas, o que também afetou a Bovespa, com o dólar ganhando algum fôlego ante as demais divisas emergentes.

Do meio da tarde para frente, a aversão ao risco no exterior aumentou. De qualquer forma, indicadores mais fracos da China já deixavam uma certa cautela nos negócios.

Depois, quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, disse que o euro pode perder força à medida que o spread das taxas de juros reais recua e que a instituição está pronta para adotar ação mais decisiva, se necessário, o euro renovou mínimas ante o dólar, influenciando os negócios no mercado de câmbio doméstico.

A China informou, ainda durante a madrugada por aqui, que a sua produção industrial teve crescimento de 8,6% nos dois primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2013, ante expectativa de que subiria 9,5%. As vendas no varejo do gigante asiático registraram alta de 11,8% no período de janeiro a fevereiro, frustrando a projeção de analistas de crescimento de 13,5%.

Vale notar que a tensão na Ucrânia continua no radar dos investidores e acaba tendo algum impacto sobre o dólar. Hoje, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Rússia corre o risco de enfrentar graves consequências políticas e econômicas se Moscou não entrar em "negociações que alcancem resultados" sobre a situação na Ucrânia.

As incertezas sobre a condução da política monetária do Fed, após três diretores da instituição falarem hoje, também ajudou a puxar a moeda dos EUA ante o real, que terminou com valorização de 0,21% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,3650.

O dólar futuro para abril subia 0,34% às 16h30, a R$ 2,3765 e com giro financeiro de US$ 14,38 bilhões. No mesmo horário, no mercado à vista, a clearing de câmbio da BM&FBovespa registrava movimento de US$ 1,18 bilhão.

Pela manhã, sem efeitos sobre o câmbio, o IBGE informou que as vendas do comércio varejista em janeiro, no conceito restrito, subiram 0,40% em janeiro ante dezembro do ano passado, acima da mediana de -0,30% e dentro do intervalo de estimativas apuradas pelo AE Projeções, de -0,80% a +0,70%. No caso do varejo ampliado, houve alta de 2,1% em janeiro o mês anterior - a maior desde outubro de 2012 (7,3%), mas menor que a mediana de 2,90%.

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São Paulo - O dólar , após passar toda a manhã em baixa diante do real, voltou a terminar com valorização, mais uma vez afetado pelo ambiente externo.

A virada da moeda dos EUA ocorreu concomitantemente à piora importante nas bolsas norte-americanas, o que também afetou a Bovespa, com o dólar ganhando algum fôlego ante as demais divisas emergentes.

Do meio da tarde para frente, a aversão ao risco no exterior aumentou. De qualquer forma, indicadores mais fracos da China já deixavam uma certa cautela nos negócios.

Depois, quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, disse que o euro pode perder força à medida que o spread das taxas de juros reais recua e que a instituição está pronta para adotar ação mais decisiva, se necessário, o euro renovou mínimas ante o dólar, influenciando os negócios no mercado de câmbio doméstico.

A China informou, ainda durante a madrugada por aqui, que a sua produção industrial teve crescimento de 8,6% nos dois primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2013, ante expectativa de que subiria 9,5%. As vendas no varejo do gigante asiático registraram alta de 11,8% no período de janeiro a fevereiro, frustrando a projeção de analistas de crescimento de 13,5%.

Vale notar que a tensão na Ucrânia continua no radar dos investidores e acaba tendo algum impacto sobre o dólar. Hoje, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Rússia corre o risco de enfrentar graves consequências políticas e econômicas se Moscou não entrar em "negociações que alcancem resultados" sobre a situação na Ucrânia.

As incertezas sobre a condução da política monetária do Fed, após três diretores da instituição falarem hoje, também ajudou a puxar a moeda dos EUA ante o real, que terminou com valorização de 0,21% no mercado à vista de balcão, cotada a R$ 2,3650.

O dólar futuro para abril subia 0,34% às 16h30, a R$ 2,3765 e com giro financeiro de US$ 14,38 bilhões. No mesmo horário, no mercado à vista, a clearing de câmbio da BM&FBovespa registrava movimento de US$ 1,18 bilhão.

Pela manhã, sem efeitos sobre o câmbio, o IBGE informou que as vendas do comércio varejista em janeiro, no conceito restrito, subiram 0,40% em janeiro ante dezembro do ano passado, acima da mediana de -0,30% e dentro do intervalo de estimativas apuradas pelo AE Projeções, de -0,80% a +0,70%. No caso do varejo ampliado, houve alta de 2,1% em janeiro o mês anterior - a maior desde outubro de 2012 (7,3%), mas menor que a mediana de 2,90%.

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