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Dólar segue em alta ante o real, em linha com o exterior

Entre os fatores que impulsionam a alta do dólar hoje está a inflação ao produtor nos EUA

Bovespa: por volta das 14h25 o dólar à vista no balcão subia 0,41%, a R$ 2,2100 (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 15h35.

São Paulo - O dólar se mantém em alta ante o real nesta sexta-feira, 11, em linha com a valorização da divisa norte-americana em relação a outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities.

"O mercado está tentando encontrar um nível, é uma sessão mais técnica", comenta Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora.

Entre os fatores que impulsionam a alta do dólar hoje está a inflação ao produtor nos EUA, que subiu 0,5% em março ante fevereiro, bem acima das previsões dos analistas, de 0,1%.

Mesmo com a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, tendo dito recentemente que a política monetária do país continuará altamente acomodatícia por um bom período, caso a inflação comece a dar sinais de acentuação a autoridade pode ser força a apertar a liquidez.

Por volta das 14h25 o dólar à vista no balcão subia 0,41%, a R$ 2,2100. O giro estava menor do que nas sessões anteriores, em torno de US$ 445,67 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,16%, a R$ 2,2150. O volume de negociação era de quase US$ 12,79 bilhões.

O dólar também subia ante o dólar canadense (+0,31%), a lira turca (+0,44%) e o dólar australiano (+0,22%). Já o índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, tinha alta de 0,04%.

A alta do dólar favorece também os ganhos dos juros futuros, enquanto os investidores aguardam mais informações sobre a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nas reuniões de primavera do FMI, nos EUA. Tombini participa de um evento programado para 14h, mas não se sabe se a imprensa terá acesso.

Já Mantega deve conceder uma entrevista coletiva por volta das 17h. No horário acima, o contrato de DI com vencimento em outubro de 2014 apontava 10,960%, na máxima, ante 10,950% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,07%, também no pico intradia, ante 11,05%.

A Bolsa continua no positivo, depois de três dias de realização de lucro. Às 14h25 o Ibovespa subia 0,66%, aos 51.463,85 pontos. Os destaques de alta eram BRF (+2,91%), Kroton (+2,88%) e Copel (+2,95%).

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São Paulo - O dólar se mantém em alta ante o real nesta sexta-feira, 11, em linha com a valorização da divisa norte-americana em relação a outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities.

"O mercado está tentando encontrar um nível, é uma sessão mais técnica", comenta Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora.

Entre os fatores que impulsionam a alta do dólar hoje está a inflação ao produtor nos EUA, que subiu 0,5% em março ante fevereiro, bem acima das previsões dos analistas, de 0,1%.

Mesmo com a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, tendo dito recentemente que a política monetária do país continuará altamente acomodatícia por um bom período, caso a inflação comece a dar sinais de acentuação a autoridade pode ser força a apertar a liquidez.

Por volta das 14h25 o dólar à vista no balcão subia 0,41%, a R$ 2,2100. O giro estava menor do que nas sessões anteriores, em torno de US$ 445,67 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,16%, a R$ 2,2150. O volume de negociação era de quase US$ 12,79 bilhões.

O dólar também subia ante o dólar canadense (+0,31%), a lira turca (+0,44%) e o dólar australiano (+0,22%). Já o índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, tinha alta de 0,04%.

A alta do dólar favorece também os ganhos dos juros futuros, enquanto os investidores aguardam mais informações sobre a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nas reuniões de primavera do FMI, nos EUA. Tombini participa de um evento programado para 14h, mas não se sabe se a imprensa terá acesso.

Já Mantega deve conceder uma entrevista coletiva por volta das 17h. No horário acima, o contrato de DI com vencimento em outubro de 2014 apontava 10,960%, na máxima, ante 10,950% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,07%, também no pico intradia, ante 11,05%.

A Bolsa continua no positivo, depois de três dias de realização de lucro. Às 14h25 o Ibovespa subia 0,66%, aos 51.463,85 pontos. Os destaques de alta eram BRF (+2,91%), Kroton (+2,88%) e Copel (+2,95%).

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