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Dólar reduz queda após decepção com bens duráveis nos EUA

Dados fracos nos Estados Unidos voltaram a alimentar a aversão ao risco dos investidores

Cédula de 100 dólares: às 13h, a moeda norte-americana perdia 0,17 por cento, a 2,4218 reais na venda, após bater 2,4288 reais na máxima e 2,4044 na mínima do dia (Adek Berry/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 12h57.

São Paulo - O dólar reduziu queda ante o real nesta terça-feira, após dados fracos nos Estados Unidos voltarem a alimentar a aversão ao risco dos investidores, apesar da ação de importantes bancos centrais emergentes para combater o ambiente de mau humor global.

Às 13h, a moeda norte-americana perdia 0,17 por cento, a 2,4218 reais na venda, após bater 2,4288 reais na máxima e 2,4044 na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 130 milhões de dólares.

"Os dados norte-americanos que saíram pela manhã não foram bons", resumiu o operador de uma corretora internacional.

As encomendas de bens duráveis dos EUA tiveram queda inesperada em dezembro, assim como uma medida de gastos empresariais planejados em bens de capital, o que pode lançar sombra sobre a perspectiva econômica.

Os indicadores saíram pouco antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que ocorre na quarta-feira sob a expectativa dos agentes econômicos de que a redução gradual do programa de estímulos continuará. Até lá, avaliam os especialistas, a volatilidade do câmbio deve continuar no curto prazo.

A moeda norte-americana abriu os negócios com quedas mais acentuadas, movimento que durou na maior parte da sessão, com investidores respirando mais aliviados diante das ações dos bancos centrais da Índia e da Turquia, que reduziram a aversão ao riscos em mercados emergentes.


"Houve pressão nos últimos dias de depreciação das moedas emergentes e agora os bancos centrais estão começando a entrar um pouco mais pesado", afirmou o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho.

O BC da Índia elevou inesperadamente a taxa de juros nesta terça-feira em 0,25 ponto percentual a 8,0 por cento, afirmando que agora está melhor preparada para lidar com o risco de grandes fugas de capital.

Já o banco central da Turquia convocou reunião extraordinária para esta terça-feira, na qual deve elevar a taxa de juros em 2,25 pontos percentuais, a 10 por cento, segundo estimativa mediana em pesquisa Reuters.

Desde a semana passada, ativos de países em desenvolvimento têm sofrido intensa pressão diante de uma onda de desconfiança em relação a mercados emergentes. Nesse contexto, o dólar catapultou mais de 1 por cento na véspera e voltou à casa dos 2,42 reais.

"O aumento de juros na Índia e na Turquia pode aliviar (a necessidade de) um aumento de juros generalizado nos emergentes", resumiu o tesoureiro de um banco internacional.

No mercado doméstico, o BC brasileiro deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes a venda futura de dólares-- distribuídos entre 1,9 mil contatos com vencimento em 1º de setembro e 2,1 mil contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. A operação teve volume financeiro equivalente a 197,2 milhões de dólares.

O BC também concluiu nesta sessão a rolagem integral dos swaps que vencem em 3 de fevereiro, vendendo a oferta total de 20,55 mil contratos na nona e última etapa da rolagem.

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São Paulo - O dólar reduziu queda ante o real nesta terça-feira, após dados fracos nos Estados Unidos voltarem a alimentar a aversão ao risco dos investidores, apesar da ação de importantes bancos centrais emergentes para combater o ambiente de mau humor global.

Às 13h, a moeda norte-americana perdia 0,17 por cento, a 2,4218 reais na venda, após bater 2,4288 reais na máxima e 2,4044 na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 130 milhões de dólares.

"Os dados norte-americanos que saíram pela manhã não foram bons", resumiu o operador de uma corretora internacional.

As encomendas de bens duráveis dos EUA tiveram queda inesperada em dezembro, assim como uma medida de gastos empresariais planejados em bens de capital, o que pode lançar sombra sobre a perspectiva econômica.

Os indicadores saíram pouco antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que ocorre na quarta-feira sob a expectativa dos agentes econômicos de que a redução gradual do programa de estímulos continuará. Até lá, avaliam os especialistas, a volatilidade do câmbio deve continuar no curto prazo.

A moeda norte-americana abriu os negócios com quedas mais acentuadas, movimento que durou na maior parte da sessão, com investidores respirando mais aliviados diante das ações dos bancos centrais da Índia e da Turquia, que reduziram a aversão ao riscos em mercados emergentes.


"Houve pressão nos últimos dias de depreciação das moedas emergentes e agora os bancos centrais estão começando a entrar um pouco mais pesado", afirmou o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho.

O BC da Índia elevou inesperadamente a taxa de juros nesta terça-feira em 0,25 ponto percentual a 8,0 por cento, afirmando que agora está melhor preparada para lidar com o risco de grandes fugas de capital.

Já o banco central da Turquia convocou reunião extraordinária para esta terça-feira, na qual deve elevar a taxa de juros em 2,25 pontos percentuais, a 10 por cento, segundo estimativa mediana em pesquisa Reuters.

Desde a semana passada, ativos de países em desenvolvimento têm sofrido intensa pressão diante de uma onda de desconfiança em relação a mercados emergentes. Nesse contexto, o dólar catapultou mais de 1 por cento na véspera e voltou à casa dos 2,42 reais.

"O aumento de juros na Índia e na Turquia pode aliviar (a necessidade de) um aumento de juros generalizado nos emergentes", resumiu o tesoureiro de um banco internacional.

No mercado doméstico, o BC brasileiro deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes a venda futura de dólares-- distribuídos entre 1,9 mil contatos com vencimento em 1º de setembro e 2,1 mil contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. A operação teve volume financeiro equivalente a 197,2 milhões de dólares.

O BC também concluiu nesta sessão a rolagem integral dos swaps que vencem em 3 de fevereiro, vendendo a oferta total de 20,55 mil contratos na nona e última etapa da rolagem.

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