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Dólar recua e vai abaixo de R$3,90 com alívio na cena externa

Às 10h09, o dólar recuava 0,58%, a 3,8782 reais na venda, depois de subir 0,87% na última sessão e ir ao patamar de 3,90 reais

Discussões: China anunciou que vai realizar nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos (Bluberries/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 09h24.

Última atualização em 16 de agosto de 2018 às 10h24.

São Paulo - O dólar operava em baixa nesta quinta-feira e abaixo de 3,90 reais diante de algum alívio no exterior após a China ter anunciado que vai realizar nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos, suavizando as preocupações sobre a guerra comercial entre os dois países.

Às 10:09, o dólar recuava 0,58 por cento, a 3,8782 reais na venda, depois de subir 0,87 por cento na última sessão e ir ao patamar de 3,90 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,70 por cento.

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"A leitura de investidores é por enquanto positiva, dado que pode representar, em potencial, a derrubada das tarifas entre as maiores economias globais em troca de acordos que agradem aos EUA", trouxe a corretora H.Commcor em relatório.

Uma delegação chinesa liderada pelo vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, se reunirá com representantes dos EUA liderados pelo subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, David Malpass, informou o Ministério do Comércio chinês nesta manhã.

Embora o engajamento tenha sido visto por analistas e empresários externos como positivo, eles alertaram que as negociações provavelmente não levariam a um avanço, já que ocorrerão entre funcionários de segundo escalão.

Ainda assim, a notícia serviu para aliviar os temores globais e levava a uma busca pelo risco, com o dólar em queda ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes.

A lira turca subia ante o dólar nesta sessão, antes da teleconferência do ministro das Finanças, Berat Albayrak, com investidores e após o Catar prometer investir 15 bilhões de dólar es no país.

Internamente, os investidores seguiam monitorando o noticiário eleitoral.

O mercado leu de maneira positiva o fato de já haver contestações à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril no âmbito da Lava Jato, formalizada na véspera junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A própria procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que ela seja barrada.

Lua é visto pelos mercados como um candidato à Presidência menos comprometido com o ajuste fiscal.

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólar es para rolagem do vencimento de setembro, no total de 5,255 bilhões de dólar es.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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