Dólar recua no início dos negócios, de olho em exterior
O Banco Central ainda não anunciou para esta sessão qualquer intervenção cambial, após ficar ausente do mercado na sessão passada
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 11h04.
São Paulo - O dólar recuava e voltava ao patamar de 3,55 reais nesta sexta-feira, acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo.
Às 10:19, o dólar recuava 0,52%, a 3,5515 reais na venda, mas chegou a 3,5380 reais na mínima do dia. O dólar futuro caía 0,7%.
"Com uma agenda fraca aqui e lá fora, a sessão tende a ser mais calma", afirmou o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek. O dólar recuava contra diversas moedas nesta sessão, em movimento de ajuste após dois dias de pressão relacionada à política monetária dos Estados Unidos.
A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados.
No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio.
A autoridade monetária vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de 3,50 reais.
Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares.
Operadores mantinham ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.
A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas.
"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.
O governo anunciará na segunda-feira a previsão de déficit primário para este ano, mas ainda está fechando os números.
Matéria atualizada às 11h04
São Paulo - O dólar recuava e voltava ao patamar de 3,55 reais nesta sexta-feira, acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo.
Às 10:19, o dólar recuava 0,52%, a 3,5515 reais na venda, mas chegou a 3,5380 reais na mínima do dia. O dólar futuro caía 0,7%.
"Com uma agenda fraca aqui e lá fora, a sessão tende a ser mais calma", afirmou o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek. O dólar recuava contra diversas moedas nesta sessão, em movimento de ajuste após dois dias de pressão relacionada à política monetária dos Estados Unidos.
A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados.
No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio.
A autoridade monetária vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de 3,50 reais.
Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares.
Operadores mantinham ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.
A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas.
"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.
O governo anunciará na segunda-feira a previsão de déficit primário para este ano, mas ainda está fechando os números.
Matéria atualizada às 11h04