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Dólar passa a subir ante o real seguindo cena externa

Iinvestidores ainda estavam cautelosos sobre os Estados Unidos, apesar da atuação do Banco Central brasileiro

Notas de dólar: às 13h14, o dólar avançava 0,21 por cento, a 2,2102 reais na venda, tendo chegado a 2,1998 reais na mínima do dia (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 13h26.

São Paulo - O dólar anulou a queda e passava a operar em alta ante o real nesta quarta-feira, em linha com o cenário externo e com outras moedas de países emergentes, com investidores ainda cautelosos sobre os Estados Unidos , apesar da atuação do Banco Central brasileiro.

Às 13h14, o dólar avançava 0,21 por cento, a 2,2102 reais na venda, tendo chegado a 2,1998 reais na mínima do dia.

Em relação a uma cesta de moedas, a divisa norte-americana subia 0,43 por cento.

Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em aproximadamente 755 milhões de dólares.

"O dólar ficará em torno de 2,20 (reais), até o mercado acalmar e a questão dos Estados Unidos ser equacionada", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Na terça-feira, Obama intensificou a pressão política sobre os republicanos, dizendo que só aceitará negociar uma solução para o impasse fiscal se a oposição reabrir os órgãos federais e elevar o limite da dívida pública sem pré-condições.

Ajudava também a impulsionar o dólar a divulgação dos dados de fluxo no Brasil. De acordo com o BC, o país registrou saída líquida de moeda estrangeira de 2,058 bilhões de dólares em setembro e, somente entre os dias 1º e 4 passados, o déficit havia sido de 2,211 bilhões de dólares.


"O dólar está reagindo ao fluxo que veio negativo", afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.

Mais cedo, a divisa norte-americana operava em leve queda, após um início de sessão ligeiramente instável, influenciada pelas notícias de que Janet Yellen irá suceder Ben Bernanke como chair do Federal Reserve, banco central norte-americano.

Yellen é vista como uma autoridade favorável ao programa de compra de ativos dos Estados Unidos, o que alimenta expectativas de que o Fed poderá manter por mais tempo o programa de estímulo monetário, no valor de 85 bilhões de dólares ao mês, favorecendo a liquidez nos mercados.

De acordo com uma autoridade da Casa Branca, o presidente Barack Obama indicará, nesta quarta-feira, Yellen para ser a nova chefe do banco central norte-americano. Se confirmada pelo Senado dos Estados Unidos, a atual vice-chairwoman do Fed substituirá Bernanke, cujo mandato acaba em janeiro. Obama fará o anúncio na Casa Branca às 16h (horário de Brasília).

Mais cedo, no cenário interno, o BC realizou mais um leilão de swap cambial tradicional, parte de seu programa de intervenções diárias, com a venda dos 10 mil contratos ofertados com vencimento em 5 de março de 2014. O volume financeiro equivalente da operação foi de 497,6 milhões de dólares.

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São Paulo - O dólar anulou a queda e passava a operar em alta ante o real nesta quarta-feira, em linha com o cenário externo e com outras moedas de países emergentes, com investidores ainda cautelosos sobre os Estados Unidos , apesar da atuação do Banco Central brasileiro.

Às 13h14, o dólar avançava 0,21 por cento, a 2,2102 reais na venda, tendo chegado a 2,1998 reais na mínima do dia.

Em relação a uma cesta de moedas, a divisa norte-americana subia 0,43 por cento.

Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em aproximadamente 755 milhões de dólares.

"O dólar ficará em torno de 2,20 (reais), até o mercado acalmar e a questão dos Estados Unidos ser equacionada", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Na terça-feira, Obama intensificou a pressão política sobre os republicanos, dizendo que só aceitará negociar uma solução para o impasse fiscal se a oposição reabrir os órgãos federais e elevar o limite da dívida pública sem pré-condições.

Ajudava também a impulsionar o dólar a divulgação dos dados de fluxo no Brasil. De acordo com o BC, o país registrou saída líquida de moeda estrangeira de 2,058 bilhões de dólares em setembro e, somente entre os dias 1º e 4 passados, o déficit havia sido de 2,211 bilhões de dólares.


"O dólar está reagindo ao fluxo que veio negativo", afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.

Mais cedo, a divisa norte-americana operava em leve queda, após um início de sessão ligeiramente instável, influenciada pelas notícias de que Janet Yellen irá suceder Ben Bernanke como chair do Federal Reserve, banco central norte-americano.

Yellen é vista como uma autoridade favorável ao programa de compra de ativos dos Estados Unidos, o que alimenta expectativas de que o Fed poderá manter por mais tempo o programa de estímulo monetário, no valor de 85 bilhões de dólares ao mês, favorecendo a liquidez nos mercados.

De acordo com uma autoridade da Casa Branca, o presidente Barack Obama indicará, nesta quarta-feira, Yellen para ser a nova chefe do banco central norte-americano. Se confirmada pelo Senado dos Estados Unidos, a atual vice-chairwoman do Fed substituirá Bernanke, cujo mandato acaba em janeiro. Obama fará o anúncio na Casa Branca às 16h (horário de Brasília).

Mais cedo, no cenário interno, o BC realizou mais um leilão de swap cambial tradicional, parte de seu programa de intervenções diárias, com a venda dos 10 mil contratos ofertados com vencimento em 5 de março de 2014. O volume financeiro equivalente da operação foi de 497,6 milhões de dólares.

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