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Dólar opera quase estável, de olho na política local e Fed

Às 10:28, o dólar avançava 0,13 por cento, a 3,4878 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada

Dólares: às 10:28, o dólar avançava 0,13 por cento, a 3,4878 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 11h53.

São Paulo - O dólar reduziu a alta e passou a operar praticamente estável em relação ao real nesta segunda-feira, com investidores adotando cautela em meio às incertezas sobre o quadro político brasileiro.

Às 10:28, o dólar avançava 0,13 por cento, a 3,4878 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada.

Pela manhã, a moeda dos EUA chegou a avançar a 3,5063 reais na máxima do dia, com alta de 0,67 por cento, acompanhando o movimento em outros mercados emergentes em meio a expectativas de alta de juros nos Estados Unidos .

"O dólar abriu acompanhando o exterior, mas voltou para onde deveria. Na ausência de notícias, é normal o mercado ficar mais cauteloso", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Agentes financeiros evitavam fazer grandes apostas em meio à apreensão sobre a crise política no Brasil, que deu uma leve trégua na semana passada após a aproximação do governo com o Senado. Mas ainda temiam que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado brasileiro, perspectiva que vem pressionando os ativos financeiros domésticos nas últimas semanas.

No domingo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a presidente Dilma Rousseff, mas o contingente de manifestantes foi menor do que em protestos anteriores.

"O protesto veio em linha com o que estava na conta. Não houve surpresas", disse o operador de uma gestora de recursos internacional, sob condição de anonimato.

No campo externo, operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem.

Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

Nesse contexto, o dólar avançava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.

"O ambiente está muito complicado, aqui e lá fora", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.

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São Paulo - O dólar reduziu a alta e passou a operar praticamente estável em relação ao real nesta segunda-feira, com investidores adotando cautela em meio às incertezas sobre o quadro político brasileiro.

Às 10:28, o dólar avançava 0,13 por cento, a 3,4878 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada.

Pela manhã, a moeda dos EUA chegou a avançar a 3,5063 reais na máxima do dia, com alta de 0,67 por cento, acompanhando o movimento em outros mercados emergentes em meio a expectativas de alta de juros nos Estados Unidos .

"O dólar abriu acompanhando o exterior, mas voltou para onde deveria. Na ausência de notícias, é normal o mercado ficar mais cauteloso", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Agentes financeiros evitavam fazer grandes apostas em meio à apreensão sobre a crise política no Brasil, que deu uma leve trégua na semana passada após a aproximação do governo com o Senado. Mas ainda temiam que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado brasileiro, perspectiva que vem pressionando os ativos financeiros domésticos nas últimas semanas.

No domingo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a presidente Dilma Rousseff, mas o contingente de manifestantes foi menor do que em protestos anteriores.

"O protesto veio em linha com o que estava na conta. Não houve surpresas", disse o operador de uma gestora de recursos internacional, sob condição de anonimato.

No campo externo, operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem.

Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

Nesse contexto, o dólar avançava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.

"O ambiente está muito complicado, aqui e lá fora", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.

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