Mercados

Dólar opera estável antes de Copom, a R$1,78

A cotação caiu 0,56% no acumulado de segunda e terça-feira e já declinou quase 5% em 2012

Notas de dólar (Getty Images)

Notas de dólar (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 10h31.

São Paulo - O dólar operava praticamente estável frente ao real nesta quarta-feira, após a tendência de baixa das últimas sessões, com o noticiário econômico mais calmo no exterior ditando oscilações contidas e leve redução na aversão a risco em dia de decisão de juro no Brasil.

Às 11h16, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,7815 real para venda, em alta de 0,03 por cento . A cotação caiu 0,56 por cento no acumulado de segunda e terça-feira e já declinou quase 5 por cento neste ano.

"Os gerentes de carteira estão aumentando o risco hoje, mas com mais parcimônia do que ontem", avaliou a equipe de estratégia cambial da Scotial Capital em relatório. A expectativa principal lá fora era com a retomada das negociações da Grécia com seus credores para tentar alcançar um acordo de redução de dívida e evitar um custoso calote .

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,61 por cento. Enquanto isso, os futuros do índice S&P 500 apontavam leve alta para a abertura do pregão em Nova York.

Aqui, o Banco Central deve cortar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, segundo pesquisa da Reuters com analistas. "Uma vez que a redução da taxa Selic em 50 pontos-básicos é consenso no mercado, as expectativas se voltam para o comunicado pós-decisão", escreveu o Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos do banco Bradesco em relatório, referindo-se aos sinais que o BC pode dar sobre os próximos passos de política monetária.

A Selic está atualmente em 11 por cento ao ano.

Mais de Mercados

Weg compra fabricante de motores elétricos na Turquia por US$ 88 milhões

BCE corta taxa de juros em 0,25 p.p. e revisa projeção de crescimento da Europa para baixo

Ibovespa recua de olho em corte de juros na Europa

Reunião do BCE, vendas no varejo aqui e inflação ao produtor nos EUA: o que move o mercado