Dólar mantém queda mesmo após intervenção do BC
Segundo o mercado, queda ocorreu pela alta liquidez que ainda existe
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 13h53.
São Paulo - A intervenção no mercado de câmbio feita pelo Banco Central no início desta quarta-feira não foi suficiente para nem mesmo reduzir a queda do dólar frente ao real. Segundo o mercado, isso ocorreu pela alta liquidez que ainda existe.
Às 14h24 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a 1,7205 real para venda, em queda de 0,23 por cento . Na mínima do dia, a cotação chegou a 1,7144 real e, na máxima, a 1,7260 real. O BC anunciou um leilão de compra de dólares a termo, o segundo desde que voltou a atuar no mercado, na semana passada.
A taxa de corte desse leilão a termo ficou em 1,7339 real, com liquidação em 21 de março. Essa foi a terceira intervenção da autoridade monetária em quatro sessões. Como a entrada de fluxo no país está muito forte, o mercado não consegue segurar a taxa de 1,72 real, mesmo com as intervenções do BC, segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
"Na hora que entra o leilão, o mercado puxa a taxa [para cima], mas depois a derruba novamente. Há dólar sobrando, então o mercado continua chamando o BC para comprar mais", disse o gerente de câmbio.
O Brasil registrou em janeiro o maior superávit cambial em quatro meses, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, que apontaram também continuidade nos ingressos de recursos no início de fevereiro. No mês passado, o fluxo cambial -entrada e saída de moeda estrangeira do país- ficou positivo em 7,283 bilhões de dólares.
Para Galhardo, operações a termo não têm grande influência na cotação da moeda como as operações à vista, pois não enxugam a liquidez do mercado imediatamente. No entanto, o BC pode estar fazendo essas operações como forma de segurar a especulação dos investidores no mercado futuro que pressiona o dólar no mercado à vista.
O BC voltou a intervir no mercado de câmbio na última sexta-feira, por meio de uma operação de compra de dólares a termo, entrando novamente no mercado com uma compra à vista na segunda-feira.
São Paulo - A intervenção no mercado de câmbio feita pelo Banco Central no início desta quarta-feira não foi suficiente para nem mesmo reduzir a queda do dólar frente ao real. Segundo o mercado, isso ocorreu pela alta liquidez que ainda existe.
Às 14h24 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a 1,7205 real para venda, em queda de 0,23 por cento . Na mínima do dia, a cotação chegou a 1,7144 real e, na máxima, a 1,7260 real. O BC anunciou um leilão de compra de dólares a termo, o segundo desde que voltou a atuar no mercado, na semana passada.
A taxa de corte desse leilão a termo ficou em 1,7339 real, com liquidação em 21 de março. Essa foi a terceira intervenção da autoridade monetária em quatro sessões. Como a entrada de fluxo no país está muito forte, o mercado não consegue segurar a taxa de 1,72 real, mesmo com as intervenções do BC, segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
"Na hora que entra o leilão, o mercado puxa a taxa [para cima], mas depois a derruba novamente. Há dólar sobrando, então o mercado continua chamando o BC para comprar mais", disse o gerente de câmbio.
O Brasil registrou em janeiro o maior superávit cambial em quatro meses, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, que apontaram também continuidade nos ingressos de recursos no início de fevereiro. No mês passado, o fluxo cambial -entrada e saída de moeda estrangeira do país- ficou positivo em 7,283 bilhões de dólares.
Para Galhardo, operações a termo não têm grande influência na cotação da moeda como as operações à vista, pois não enxugam a liquidez do mercado imediatamente. No entanto, o BC pode estar fazendo essas operações como forma de segurar a especulação dos investidores no mercado futuro que pressiona o dólar no mercado à vista.
O BC voltou a intervir no mercado de câmbio na última sexta-feira, por meio de uma operação de compra de dólares a termo, entrando novamente no mercado com uma compra à vista na segunda-feira.