O dólar hoje fechou em queda nesta sexta-feira, 6. A moeda americana caía 0,14% a R$ 5,162, com o mercado repercutindo o relatório de empregos não-agrícolas dos Estados Unidos, o payroll. O dado, que era o mais relevante da semana, saiu acima do esperado. Foram 336.000 empregos urbanos criados em setembro contra a expectativa de 170.000. 

Os números, segundo investidores, reforçam a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manterá os juros elevados por mais tempo. A reação após a divulgação foi negativa, com que das bolsas e alta do rendimento dos títulos do Tesouro. O rendimento mais alto, por sua vez, aumenta a atratividade do dólar, que se valoriza no mundo todo. O dólar fechou em alta de 0,31% a R$5,169.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 5,162. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,260. Na última quinta-feira, a moeda era negociada a R$5,169.

Cotação do dólar

Dólar comercial

• Venda: R$ 5,162
• Compra: R$ 5,162

Dólar turismo

• Venda: R$ 5,368
• Compra: R$ 5,260

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.