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Dólar fecha perto da estabilidade

No fim do dia, o dólar terminou em R$ 2,2310 (+0,04%) no balcão

Troca reais por dólares em uma casa de câmbio (Bruno Domingos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 20h42.

São Paulo - O dólar fechou a sessão desta sexta-feira, 20, perto da estabilidade ante o real, após reduzir os ganhos durante a tarde diante da falta de notícias para impulsionar a moeda.

A alta moderada registrada pelo dólar e o recuo dos juros dos Treasuries no exterior também contribuíram para limitar o fôlego da moeda dos EUA no mercado de câmbio doméstico.

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No fim do dia, o dólar terminou em R$ 2,2310 (+0,04%) no balcão. Na semana, o dólar também acumulou alta de apenas 0,04%. O giro de negócios totalizou US$ 1,198 bilhão, sendo US$ 1,11 bilhão em D+2.

Na máxima do dia, o dólar foi negociado a R$ 2,2420 e, na mínima, a R$ 2,2300. No mercado futuro, a moeda era cotada a R$ 2,2310 (+0,07%). O volume de negócios era de cerca de US$ 10 bilhões.

O dólar passou a primeira parte da sessão em alta ante o real e chegou a bater máximas consecutivas, acompanhando o comportamento registrado ante outras divisas no exterior.

A aversão ao risco devido à escalada da violência no Iraque impulsionou os preços do petróleo e do ouro e beneficiou o dólar ante algumas moedas ligadas à commodities.

A alta dos juros dos Treasuries no início do dia também ajudou a sustentar a valorização do dólar, mas os ganhos das taxas perderam força no decorrer da sessão, o que acabou limitando o avanço da moeda no mercado doméstico.

Segundo analistas, o avanço do dólar mais cedo refletiu também a pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, quando o mercado estava fechado em razão do feriado de Corpus Christi.

O levantamento indicou leve oscilação nas intenções de voto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ela tem 39%, ante 38% na pesquisa anterior, divulgada em 10 de junho pelo Ibope.

A variação ocorreu dentro da margem de erro da pesquisa, mas aponta para um segundo turno nas eleições de outubro. O candidato do PSDB, Aécio Neves, também oscilou de 22% há uma semana para 21%.

Já o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, que tinha 13% das intenções de voto, agora tem 10%. A pesquisa anterior divulgada pelo Ibope no dia 10 de junho foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp).

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