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Dólar fecha em queda com alívio das tensões na Ucrânia

O alívio das tensões na Ucrânia e a ausência de notícias internas para dar condução aos negócios ajudaram a conter os movimentos da moeda ante o real

Dólares: o dólar à vista no balcão terminou com baixa de 0,09% ante o real, cotado a R$ 2,3490 no balcão (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 17h05.

São Paulo - O dólar terminou em leve queda nesta segunda-feira, 17, após oscilar entre margens estreitas durante a sessão.

O alívio das tensões na Ucrânia e a ausência de notícias internas para dar condução aos negócios ajudaram a conter os movimentos da moeda ante o real.

A expectativa pelo primeiro pronunciamento da nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, após o anúncio da decisão de política monetária da instituição, na quarta-feira, também provocou alguma cautela.

O dólar à vista no balcão terminou com baixa de 0,09% ante o real, cotado a R$ 2,3490 no balcão. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era de US$ 1,44 bilhão às 16h30.

O dólar futuro para abril, neste horário, subia 0,02%, a R$ 2,3580 e com movimento de US$ 9,62 bilhões. Vale destacar que o Banco Central voltou a vender a integralidade dos contratos oferecidos em dois leilões de swap, sendo 4 mil na operação tradicional e outros 10 mil para rolagem dos vencimentos de abril.

Nem mesmo os indicadores melhores vindos dos EUA conseguiram tirar o dólar de perto da estabilidade. A leitura foi de que os dados não devem mudar a estratégia do Federal Reserve, que volta a se reunir nesta semana e deve anunciar nova redução de US$ 10 bilhões nos estímulos mensais.

O índice Empire State, que mede as condições para a atividade industrial em Nova York, subiu para 5,61 em março, de 4,48 em fevereiro, mas abaixo da previsão de 7. A produção industrial norte-americana, porém, registrou alta de 0,6% em fevereiro na comparação com janeiro, ante perspectiva de +0,1%.

Além disso, o referendo que aprovou a reintegração da Crimeia à Rússia teve poucos efeitos sobre os negócios com moedas, apesar de EUA e União Europeia avisarem que não reconhecerão o resultado. O Ocidente anunciou novas sanções contra a Rússia, mas elas foram consideradas leves.

Também hoje, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial brasileira iniciou o mês de março com superávit de US$ 401 milhões nas duas primeiras semanas (até o dia 16). Com isso, o déficit acumulado no ano caiu para US$ 5,783 bilhões.

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O dólar futuro para abril, neste horário, subia 0,02%, a R$ 2,3580 e com movimento de US$ 9,62 bilhões. Vale destacar que o Banco Central voltou a vender a integralidade dos contratos oferecidos em dois leilões de swap, sendo 4 mil na operação tradicional e outros 10 mil para rolagem dos vencimentos de abril.

Nem mesmo os indicadores melhores vindos dos EUA conseguiram tirar o dólar de perto da estabilidade. A leitura foi de que os dados não devem mudar a estratégia do Federal Reserve, que volta a se reunir nesta semana e deve anunciar nova redução de US$ 10 bilhões nos estímulos mensais.

O índice Empire State, que mede as condições para a atividade industrial em Nova York, subiu para 5,61 em março, de 4,48 em fevereiro, mas abaixo da previsão de 7. A produção industrial norte-americana, porém, registrou alta de 0,6% em fevereiro na comparação com janeiro, ante perspectiva de +0,1%.

Além disso, o referendo que aprovou a reintegração da Crimeia à Rússia teve poucos efeitos sobre os negócios com moedas, apesar de EUA e União Europeia avisarem que não reconhecerão o resultado. O Ocidente anunciou novas sanções contra a Rússia, mas elas foram consideradas leves.

Também hoje, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial brasileira iniciou o mês de março com superávit de US$ 401 milhões nas duas primeiras semanas (até o dia 16). Com isso, o déficit acumulado no ano caiu para US$ 5,783 bilhões.

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