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Dólar fecha em leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 1,63

São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio, depois de registrar baixa de 1,99% nas duas sessões anteriores. A máxima no dia foi de R$ 1,631 (alta de 0,12%) e a mínima, registrada após a abertura, foi de R$ 1,622 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 17h27.

São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio, depois de registrar baixa de 1,99% nas duas sessões anteriores. A máxima no dia foi de R$ 1,631 (alta de 0,12%) e a mínima, registrada após a abertura, foi de R$ 1,622 ( baixa de 0,43%). Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou na máxima do dia, de R$ 1,631, com ligeira queda de 0,02%. O euro comercial avançou 0,61% para R$ 2,315.

No dia de formação da taxa Ptax (taxa média do dólar à vista ponderada pelo volume de negócios) do fim de mês, o Banco Central começou a agir com vigor no câmbio desde cedo e conseguiu fazer o dólar recuperar as perdas no dia. A autoridade monetária fez três leilões de compra à vista e duas ofertas de swap reverso, sendo que na primeira delas as propostas foram recusadas.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também ajudou a amparar a moeda, ao deixar o mercado em alerta após declarar, em café da manhã com deputados da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que o BC está focado no combate à inflação e atento ao ingresso de capital especulativo no País e "disposto a tomar novas medidas" para conter a volatilidade do câmbio, segundo o presidente da Comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA). Tombini fez uma exposição aos parlamentares sobre a conjuntura macroeconômica, defendendo as recentes ações do BC para controlar a entrada de capitais, como a elevação do Imposto sobre operações Financeiras (IOF) sobre compras e empréstimos no exterior.

Nesse ambiente, a queda externa do dólar, principalmente ante o euro, acabou em segundo plano. O euro opera amparado pela maior expectativa de aumento dos juros na região na próxima semana. Hoje, o índice de preços ao consumidor (CPI) na zona do euro subiu 2,6% em março, ante o mesmo mês do ano passado, a maior alta desde outubro de 2008, de acordo com dados preliminares da Eurostat. A meta do Banco Central Europeu (BCE) é de uma inflação abaixo de 2%. O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou que é provável que a taxa de juros seja elevada na reunião da autoridade monetária na próxima semana.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar encerrou o dia em baixa de 1,16%, a R$ 1,71 na venda e R$ 1,62 na compra. O euro turismo teve perda de 1,39% hoje para R$ 2,413 (venda) e R$ 2,28 (compra).

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São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em leve baixa de 0,06%, cotado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio, depois de registrar baixa de 1,99% nas duas sessões anteriores. A máxima no dia foi de R$ 1,631 (alta de 0,12%) e a mínima, registrada após a abertura, foi de R$ 1,622 ( baixa de 0,43%). Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista terminou na máxima do dia, de R$ 1,631, com ligeira queda de 0,02%. O euro comercial avançou 0,61% para R$ 2,315.

No dia de formação da taxa Ptax (taxa média do dólar à vista ponderada pelo volume de negócios) do fim de mês, o Banco Central começou a agir com vigor no câmbio desde cedo e conseguiu fazer o dólar recuperar as perdas no dia. A autoridade monetária fez três leilões de compra à vista e duas ofertas de swap reverso, sendo que na primeira delas as propostas foram recusadas.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também ajudou a amparar a moeda, ao deixar o mercado em alerta após declarar, em café da manhã com deputados da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que o BC está focado no combate à inflação e atento ao ingresso de capital especulativo no País e "disposto a tomar novas medidas" para conter a volatilidade do câmbio, segundo o presidente da Comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA). Tombini fez uma exposição aos parlamentares sobre a conjuntura macroeconômica, defendendo as recentes ações do BC para controlar a entrada de capitais, como a elevação do Imposto sobre operações Financeiras (IOF) sobre compras e empréstimos no exterior.

Nesse ambiente, a queda externa do dólar, principalmente ante o euro, acabou em segundo plano. O euro opera amparado pela maior expectativa de aumento dos juros na região na próxima semana. Hoje, o índice de preços ao consumidor (CPI) na zona do euro subiu 2,6% em março, ante o mesmo mês do ano passado, a maior alta desde outubro de 2008, de acordo com dados preliminares da Eurostat. A meta do Banco Central Europeu (BCE) é de uma inflação abaixo de 2%. O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou que é provável que a taxa de juros seja elevada na reunião da autoridade monetária na próxima semana.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar encerrou o dia em baixa de 1,16%, a R$ 1,71 na venda e R$ 1,62 na compra. O euro turismo teve perda de 1,39% hoje para R$ 2,413 (venda) e R$ 2,28 (compra).

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