Dólar fecha em alta, ajudado por relatório de inflação
O avanço do dólar ante o real foi influenciado pelo movimento da moeda norte-americana no exterior em alguns momentos do dia
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 16h16.
São Paulo - O dólar fechou a sessão em alta nesta sexta-feira, 20, reagindo ao fluxo de saída de recursos do País e ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado pelo Banco Central no início do dia.
O avanço do dólar ante o real também foi influenciado pelo movimento da moeda norte-americana no exterior em alguns momentos do dia.
O relatório do BC afirmou que os preços de commodities têm mostrado certa acomodação nos mercados internacionais e prevê maior volatilidade e tendência de apreciação do dólar dos Estados Unidos. "Em linhas gerais, mantiveram-se inalteradas as perspectivas de atividade global moderada no curto prazo", resumiu o documento.
O valor utilizado para o dólar pelo banco no o cenário de referência do relatório foi de R$ 2,35 e para a taxa Selic, de 10%. Os números são maiores que os apresentados na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), no qual o cenário de referência levou em consideração uma taxa de câmbio de R$ 2,30 e taxa Selic 9,5%.
O RTI reforçou também pontos que vinham sendo defendidos pelo BC, como a necessidade de se manter "especialmente vigilante" com a inflação e que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária ocorre com "defasagens".
Mas as previsões de inflação feitas pela autoridade monetária, aliadas à surpresa negativa com a prévia do IPCA de dezembro, anunciada ontem, levaram os investidores a uma correção importante nas taxas do DI. "A inflação está se acomodando em patamares perigosos", disse um operador de juros.
A divisa dos EUA foi impulsionada ainda pela revisão do PIB do país no terceiro trimestre, divulgada nesta sexta. A economia norte-americana cresceu à taxa anualizada de 4,1%, segundo a terceira e última leitura, acima dos 3,6% na estimativa anterior e também das estimativas dos analistas, de 3,6%.
Trata-se do maior ganho desde o quarto trimestre de 2011 e sugere que o Federal Reserve acertou ao reduzir suas ações de estímulo esta semana.
O dólar à vista no balcão fechou em R$ 2,3810, alta de 1,32%. Na mínima da sessão, logo na abertura, marcou R$ R$ 2,3660 (+0,68%) e, na máxima, às 11h45, atingiu R$ 2,3880 (+1,62%). No mercado futuro, o dólar para janeiro registrava alta de 0,97%, a R$ 2,3860.
São Paulo - O dólar fechou a sessão em alta nesta sexta-feira, 20, reagindo ao fluxo de saída de recursos do País e ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado pelo Banco Central no início do dia.
O avanço do dólar ante o real também foi influenciado pelo movimento da moeda norte-americana no exterior em alguns momentos do dia.
O relatório do BC afirmou que os preços de commodities têm mostrado certa acomodação nos mercados internacionais e prevê maior volatilidade e tendência de apreciação do dólar dos Estados Unidos. "Em linhas gerais, mantiveram-se inalteradas as perspectivas de atividade global moderada no curto prazo", resumiu o documento.
O valor utilizado para o dólar pelo banco no o cenário de referência do relatório foi de R$ 2,35 e para a taxa Selic, de 10%. Os números são maiores que os apresentados na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), no qual o cenário de referência levou em consideração uma taxa de câmbio de R$ 2,30 e taxa Selic 9,5%.
O RTI reforçou também pontos que vinham sendo defendidos pelo BC, como a necessidade de se manter "especialmente vigilante" com a inflação e que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária ocorre com "defasagens".
Mas as previsões de inflação feitas pela autoridade monetária, aliadas à surpresa negativa com a prévia do IPCA de dezembro, anunciada ontem, levaram os investidores a uma correção importante nas taxas do DI. "A inflação está se acomodando em patamares perigosos", disse um operador de juros.
A divisa dos EUA foi impulsionada ainda pela revisão do PIB do país no terceiro trimestre, divulgada nesta sexta. A economia norte-americana cresceu à taxa anualizada de 4,1%, segundo a terceira e última leitura, acima dos 3,6% na estimativa anterior e também das estimativas dos analistas, de 3,6%.
Trata-se do maior ganho desde o quarto trimestre de 2011 e sugere que o Federal Reserve acertou ao reduzir suas ações de estímulo esta semana.
O dólar à vista no balcão fechou em R$ 2,3810, alta de 1,32%. Na mínima da sessão, logo na abertura, marcou R$ R$ 2,3660 (+0,68%) e, na máxima, às 11h45, atingiu R$ 2,3880 (+1,62%). No mercado futuro, o dólar para janeiro registrava alta de 0,97%, a R$ 2,3860.