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Dólar comercial fecha em alta de 0,63% a R$ 1,61

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,63%, cotado a R$ 1,61 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado na BM&F subiu 0,53% e também encerrou o pregão a R$ 1,61. O euro comercial subiu 0,52% para R$ 2,322. O Banco Central fez um leilão de compra de dólar […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 17h56.

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,63%, cotado a R$ 1,61 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado na BM&F subiu 0,53% e também encerrou o pregão a R$ 1,61. O euro comercial subiu 0,52% para R$ 2,322. O Banco Central fez um leilão de compra de dólar no mercado à vista na meia hora final de operações e definiu a taxa de corte em R$ 1,6099.

O mercado de câmbio doméstico continuou sendo guiado pelo vaivém do dólar no exterior e pelo fluxo cambial, ora positivo ora negativo. O movimento de zeragem de posições vendidas no mercado futuro prossegue, agora concentrado em fundos de hedge, principalmente estrangeiros, que ainda carregam posição vendida em derivativos de cerca de US$ 15 bilhões. Esse fator técnico local ajudou a dar suporte ao avanço do dólar à vista e futuro hoje, de acordo com operadores de bancos e corretoras consultados pela Agência Estado.

A sustentação do dólar acima de R$ 1,60 hoje reflete o sentimento de cautela dos investidores, que aguardam o discurso do presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, depois de amanhã em Jackson Hole, para saber se haverá a sinalização de alguma forma de alívio monetário adicional. Os analistas têm dúvidas se o Fed terá condições de bancar uma nova rodada de afrouxamento quantitativo e se eventual medida desse tipo seria eficaz.

"A crise atual está relacionada muito mais à falta de confiança dos investidores na retomada do crescimento da economia mundial do que à escassez de dinheiro nos mercados. É improvável que Bernanke anuncie mais medidas de estímulo na proporção que o mercado gostaria. Os bancos nos EUA estão com excesso de caixa e aplicados em títulos do Tesouro e as empresas do país estão com excesso de caixa e não fazem investimentos. Assim, não adianta o Fed injetar dinheiro na economia. O que falta é confiança. O certo seria o governo americano investir em infraestrutura, mas diante do endividamento alto do país e do conflito político em torno do tema, o mais lógico é o Fed reduzir o juro dos Fed Funds e a taxa de redesconto para zero. Não há muito o que esperar", diz Sidney Nehme, sócio-diretor da NGO Corretora de Câmbio.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 3,43% hoje, cotado a R$ 1,683 na venda e R$ 1,557 na compra. O euro turismo recuou 0,17% a R$ 2,413 na venda e R$ 2,23 na compra.

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,63%, cotado a R$ 1,61 no mercado interbancário de câmbio. O dólar à vista negociado na BM&F subiu 0,53% e também encerrou o pregão a R$ 1,61. O euro comercial subiu 0,52% para R$ 2,322. O Banco Central fez um leilão de compra de dólar no mercado à vista na meia hora final de operações e definiu a taxa de corte em R$ 1,6099.

O mercado de câmbio doméstico continuou sendo guiado pelo vaivém do dólar no exterior e pelo fluxo cambial, ora positivo ora negativo. O movimento de zeragem de posições vendidas no mercado futuro prossegue, agora concentrado em fundos de hedge, principalmente estrangeiros, que ainda carregam posição vendida em derivativos de cerca de US$ 15 bilhões. Esse fator técnico local ajudou a dar suporte ao avanço do dólar à vista e futuro hoje, de acordo com operadores de bancos e corretoras consultados pela Agência Estado.

A sustentação do dólar acima de R$ 1,60 hoje reflete o sentimento de cautela dos investidores, que aguardam o discurso do presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, depois de amanhã em Jackson Hole, para saber se haverá a sinalização de alguma forma de alívio monetário adicional. Os analistas têm dúvidas se o Fed terá condições de bancar uma nova rodada de afrouxamento quantitativo e se eventual medida desse tipo seria eficaz.

"A crise atual está relacionada muito mais à falta de confiança dos investidores na retomada do crescimento da economia mundial do que à escassez de dinheiro nos mercados. É improvável que Bernanke anuncie mais medidas de estímulo na proporção que o mercado gostaria. Os bancos nos EUA estão com excesso de caixa e aplicados em títulos do Tesouro e as empresas do país estão com excesso de caixa e não fazem investimentos. Assim, não adianta o Fed injetar dinheiro na economia. O que falta é confiança. O certo seria o governo americano investir em infraestrutura, mas diante do endividamento alto do país e do conflito político em torno do tema, o mais lógico é o Fed reduzir o juro dos Fed Funds e a taxa de redesconto para zero. Não há muito o que esperar", diz Sidney Nehme, sócio-diretor da NGO Corretora de Câmbio.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 3,43% hoje, cotado a R$ 1,683 na venda e R$ 1,557 na compra. O euro turismo recuou 0,17% a R$ 2,413 na venda e R$ 2,23 na compra.

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