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Dólar comercial cai 0,54% no mês e fecha a R$ 1,665

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial subiu 0,12% hoje e fechou as negociações a R$ 1,665 no mercado interbancário de câmbio, mas no mês acumulou baixa de 0,54%. No ano, registra leve alta de 0,06%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista cedeu 0,09% hoje para R$ 1,6615, […]

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 16h28.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial subiu 0,12% hoje e fechou as negociações a R$ 1,665 no mercado interbancário de câmbio, mas no mês acumulou baixa de 0,54%. No ano, registra leve alta de 0,06%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista cedeu 0,09% hoje para R$ 1,6615, com queda acumulada de 0,75% em fevereiro e recuo de 0,09% no ano.

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O euro comercial teve alta de 0,53% no dia e fechou a R$ 2,297, com ganho acumulado de 0,26% em fevereiro e alta de 3,94% desde o começo do ano.

Nas operações de câmbio turismo,o dólar fechou o mês a R$ 1,757 na venda e R$ 1,62 na compra, queda de 1,29% em relação a 31 de janeiro. No ano, o dólar turismo acumula baixa de 2,55%. O euro turismo foi cotado hoje a R$ 2,393 (venda) e R$ 2,23 (compra), alta de 1,40% no mês e de 1,10% desde o começo do ano.

Leilões

A cotação do dólar comercial hoje no câmbio doméstico só subiu nos quinze minutos finais de negócios, depois de cinco leilões de compra feitos pelo Banco Central na sessão - quatro pela manhã e um à tarde. A autoridade monetária não só usou todos os tipos de leilões disponíveis - dois a termo, um de swap cambial reverso e dois de compra à vista - como fixou taxa de corte acima do valor de mercado da moeda.

A primeira intervenção foi feita no mercado a termo, para o dia 16, e a taxa de corte foi de R$ 1,6615. Logo em seguida, o dólar bateu a mínima, de R$ 1,656, e o BC fez o segundo leilão a termo, com dólar para 23 de março e a taxa de corte ficou em R$ 1,664. Depois, foi feito um leilão de compra à vista com taxa de corte de R$ 1,6609, significativamente acima do valor que estava sendo registrado nas mesas de operações naquele momento, de R$ 1,659. Quase simultaneamente, o BC anunciou o quarto leilão, no qual ofertou 30 mil contratos de swap cambial reverso com três prazos. Nesta operação, o BC colocou 25,3 mil contratos, o que

equivale a US$ 1,339 bilhão. À tarde, no quinto leilão no mercado à vista, a taxa de corte foi de R$ 1,6615.

O dólar em baixa predominou na maior parte dos negócios por causa da pressão exercida pelos investidores "vendidos" em dólar à vista e futuro com o objetivo de enfraquecer a taxa Ptax de fim de mês, que é formada hoje, disse um operador de Tesouraria de um banco nacional. Quanto menor o valor da Ptax de hoje, melhor será o ganho desses players, que apostaram no recuo do dólar, afirmou a fonte, lembrando que os estrangeiros detêm grande parte dessas posições no segmento futuro e os bancos, a maioria das posições vendidas em dólar à vista. A Ptax de hoje servirá amanhã para a liquidação dos contratos futuros de dólar de março de 2011 na BM&F, entre outras operações.

No exterior, com a garantia de suprimento de petróleo para fazer frente aos problemas da Líbia, os preços da commodity praticamente se estabilizaram hoje e os investidores se reposicionaram. Alguns que buscaram segurança no franco suíço e iene nas últimas semanas voltaram para o dólar, enquanto outros ainda preferiram o euro diante da expectativa de elevação dos juros na zona do euro antes dos EUA.

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