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Dólar comercial abre em baixa de 0,76%, a R$ 1,694

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,76%, negociado a R$ 1,694 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de segunda-feira, a moeda norte-americana avançou 0,29% e foi cotada a R$ 1,7070 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 09h17.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,76%, negociado a R$ 1,694 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de segunda-feira, a moeda norte-americana avançou 0,29% e foi cotada a R$ 1,7070 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,91%, a R$ 1,693.

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Hoje, os olhos dos investidores do mercado de câmbio brasileiro se voltam para o exterior. À tarde, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) vai divulgar sua estratégia para reacender a economia norte-americana. As estimativas dos analistas é de que sejam injetados na economia de US$ 500 bilhões a US$ 1 trilhão.

A decisão do Fed só será divulgada às 16h15 (horário de Brasília). Nesse horário, o mercado à vista de câmbio no Brasil estará praticamente encerrado e os impactos devem atingir mais fortemente o fim do pregão de dólar futuro. Assim, a cautela que está sendo vista lá fora tende a ser importada para os negócios no Brasil.

O mercado doméstico também derruba o dólar na abertura ajustando-se à desvalorização que a moeda norte-americana teve ontem no exterior. Enquanto era feriado no Brasil, pesaram no câmbio internacional, além das estimativas para o Fed, as elevações das taxas de juros na Austrália e na Índia.

A elevação do juro australiano não era esperada. Esta foi a primeira alta em seis meses e surpreendeu os investidores, que correram para comprar a moeda do país. O dólar australiano atingiu sua maior cotação em 27 anos em relação ao dólar, a US$ 1,0025. O juro do país foi a 4,75% ao ano. Já a elevação do juro na Índia era esperada pelos economistas. O banco central do país informou que provavelmente não haverá necessidade de novos aumentos no curto prazo. O juro da Índia passou a ser de 6,25% ao ano.

Para o Brasil, a alta de juros nesses dois países emergentes pode atrair fluxos cambiais internacionais, o que serviria até de alívio na pressão de baixa sobre a moeda norte-americana. O impacto no mercado de câmbio brasileiro, no entanto, é sutil.

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