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Dólar comercial abre em baixa de 0,60%, a R$ 1,664

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,60%, negociado a R$ 1,664 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,71% e foi cotada a R$ 1,674 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em […]

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 09h18.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,60%, negociado a R$ 1,664 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,71% e foi cotada a R$ 1,674 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,69%, a R$ 1,6625.

Como ocorre na maioria dos pregões desde que os temores com as dívidas soberanas na Europa se dissiparam, o euro mostra vigor hoje e arrasta o dólar para o terreno negativo em relação à maioria das moedas. O movimento é alimentado pelo dado de atividade do setor manufatureiro da zona do euro, que se acelerou para o maior nível em nove meses em janeiro.

No Brasil, a certeza de fluxo positivo de recursos, dada pelo diferencial de juros em relação às taxas internacionais e pelos fundamentos positivos da economia endossam a tendência de perda do dólar. Para conter a trajetória de baixa do câmbio, só as atuações do Banco Central (BC), que têm efeito limitado. Sem as intervenções oficiais, especialistas estimam que a taxa de câmbio já teria voltado para os níveis pré-crise, em meados de agosto de 2008, quando a moeda norte-americana girava ao redor de R$ 1,55.

"O dólar cai, mas o mercado tende a ser comedido, porque sabe que, se isso ocorrer, o Banco Central será agressivo nos leilões", disse um operador. Ele acrescenta que o leilão a termo de dólar, realizado pela primeira vez ontem, endossa a avaliação de que o instrumento deve servir para atender a demandas específicas, sempre que houver uma entrada forte de recursos no País.

Na zona do euro (que reúne os países que utilizam o euro como moeda), o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 57,1 em dezembro para 57,3 em janeiro. A estimativa dos economistas era de 56,9.

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