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Dólar comercial abre em baixa de 0,24%, a R$ 1,659

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,24%, negociado a R$ 1,659 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,663 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,29%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 11h25.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,24%, negociado a R$ 1,659 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,663 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,29%, a R$ 1,6582.

Hoje é dia da formação da ptax - a taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC) - que será usada na liquidação dos contratos futuros de dólar com vencimento em março. Como o movimento de negócios foi forte nos últimos dias, com a queda das cotações prevalecendo, a percepção é de que o movimento técnico que habitualmente ocorre em pregões de formação de ptax pode ser esvaziado. Em compensação, a agenda forte de hoje nos Estados Unidos e nos próximos dias tem potencial para aumentar a volatilidade.

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"Pode haver oscilações com a divulgação de indicadores no exterior, mas algo pontual e não muito forte", avalia um operador, justificando que os fundamentos para o dólar não mudaram desde a semana passada. Segundo o profissional, apesar de o movimento de captações corporativas estar menor que em janeiro e no início de fevereiro, o fluxo de recursos continua fortemente positivo. Em contrapartida, também permanece grande a disposição do BC para enxugar esses dólares do mercado, por meio de leilões, evitando valorizações maiores da moeda norte-americana. Os analistas ressaltam ainda o fato de que, no exterior, continua prevalecendo a tendência de desvalorização do dólar, que não tem sido capaz de se colocar como ativo seguro em um momento de aumento na aversão ao risco, gerado pelas tensões políticas no Oriente Médio e no norte da África.

Os conflitos são cada vez mais fortes na Líbia e tudo indica que Muamar Kadafi perderá o poder. Hoje, autoridades do setor de petróleo do país afirmaram que a produção total caiu mais de 50% durante a atual crise. A situação pode continuar assim por um bom tempo, afetando os preços internacionais da commodity e as estimativas para a recuperação global, mesmo com a elevação de produção da Arábia Saudita amenizando os impactos. Os protestos por democracia não se restringem à Líbia e ainda podem se estender por um longo período.

No Brasil, o destaque do dia deve ser a divulgação do detalhamento dos cortes do Orçamento Geral da União para 2011. O assunto tem reflexos diretos no mercado de juros, que calibra as estimativas para a inflação e a Selic (a taxa básica de juros da economia). No câmbio, no entanto, o assunto merece atenção, mas pode não influenciar os negócios.

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