Mercados

Dólar comercial abre em alta de 0,51%, a R$ 1,59

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,51%, negociado a R$ 1,59 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,38% e foi cotada a R$ 1,582 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,60%, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 10h36.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,51%, negociado a R$ 1,59 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,38% e foi cotada a R$ 1,582 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,60%, a R$ 1,591.

Hoje, os problemas da dívida da Grécia voltam a assombrar os negócios, tornando o desempenho positivo dos ativos, visto ontem, coisa do passado. A reversão não é uma surpresa, já que o ânimo registrado no pregão de ontem foi ancorado em dados frágeis: a produção industrial chinesa ainda forte, mas dentro do esperado, e as vendas do varejo nos EUA com queda menor que a estimada, mas representando o primeiro recuo em 11 meses.

Na Europa, a questão da Grécia provoca pressões de alta no custo da proteção contra o não pagamento da dívida (default) do país. Sem o consenso dos ministros das finanças da zona do euro sobre a crise grega, os contratos de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) da Grécia subiam para o nível recorde mais cedo.

A agência Moody's alertou para a possibilidade de rebaixar o rating (classificação de risco) de três bancos franceses expostos à dívida grega: BNP Paribas, Credit Agricole e Société Générale. Estas são as maiores instituições franceses listadas na Bolsa de Paris. A notícia arrastava não só os papéis desses bancos para baixo, mas também todo o setor, comprometendo o desempenho das bolsas europeias.

Se há alguma notícia positiva no Velho Continente nesta manhã, ela refere-se à produção industrial da zona do euro que, inesperadamente, subiu em abril, segundo dados da agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. No entanto, os números apontaram desaceleração em comparação com o crescimento registrado em março. A produção aumentou 0,2% em abril ante março e 5,2% em relação a abril do ano passado. Os resultados foram mais fortes que as estimativas dos economistas, que previam queda mensal de 0,2% e alta anual de 5,0%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

25 ou 50 pontos: queda de juros nos EUA vem aí; a grande questão é a magnitude

Azul (AZUL4) dispara mais de 10% após confirmar que negocia dívida com credores

Acordo de US$ 150 mi decepciona e Embraer cai quase 5% na bolsa

Petrobras firma Ibovespa no azul em dia de tensão antes da Super Quarta