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Dólar comercial abre em alta de 0,32% a R$ 1,57

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negocia o dólar comercial em alta de 0,26%, a R$ 1,569, às 10h08, nas primeiras transações desta quarta-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,57, em alta de 0,32%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista avançava, no mesmo horário, 0,45%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 10h32.

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negocia o dólar comercial em alta de 0,26%, a R$ 1,569, às 10h08, nas primeiras transações desta quarta-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,57, em alta de 0,32%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista avançava, no mesmo horário, 0,45%, a R$ 1,5716. O euro comercial registrava baixa de 0,35%, a R$ 2,25.

As palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega, alertando sobre eventuais medidas para frear a apreciação do real, ontem, em Londres, tiveram efeito nos negócios e podem continuar pairando nas mesas de operações hoje. Até porque, o cenário internacional, que já não era dos melhores, azedou ainda mais com a Moody's reduzindo o rating (classificação de risco) de Portugal e com a China concretizando uma nova elevação de juros. E ainda há a cautela que recomendam a decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE), amanhã, e a divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA, na sexta-feira.

De acordo com especialistas do mercado doméstico de câmbio ouvidos nesta manhã pela Agência Estado, o pregão desta quarta-feira tende a ser, novamente, de acerto de posições, com os vendidos em dólar diminuindo sua exposição diante do aumento de riscos. No jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar.

"Talvez se esta piora não tivesse pegado o dólar tão baixo aqui, o impacto nas cotações fosse menor, mas a moeda norte-americana acumulava seis pregões seguidos de queda e estava em níveis historicamente baixos. Por isso, o mercado está reagindo ao noticiário externo ruim e às ameaças de Mantega mais acentuadamente", disse um operador. Ele acrescentou, no entanto, que se a alta do dólar permanecer vai acabar chamando vendedores ao mercado.

Uma mostra disso foi dada ontem quando, segundo um outro profissional, o movimento dos exportadores teria sido forte. Esses participantes do mercado de câmbio aproveitaram a alta das cotações para vender moeda norte-americana em níveis mais favoráveis aos seus negócios. Ainda assim, o Banco Central realizou somente um leilão de compra no mercado à vista. Ontem, o dólar comercial interrompeu uma sequência de seis dias de baixa e fechou

as negociações no mercado interbancário de câmbio em alta de 0,77%, cotado a R$ 1,565.

Hoje o Banco Central (BC) divulga os dados do fluxo cambial no mês de junho.

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São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negocia o dólar comercial em alta de 0,26%, a R$ 1,569, às 10h08, nas primeiras transações desta quarta-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,57, em alta de 0,32%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista avançava, no mesmo horário, 0,45%, a R$ 1,5716. O euro comercial registrava baixa de 0,35%, a R$ 2,25.

As palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega, alertando sobre eventuais medidas para frear a apreciação do real, ontem, em Londres, tiveram efeito nos negócios e podem continuar pairando nas mesas de operações hoje. Até porque, o cenário internacional, que já não era dos melhores, azedou ainda mais com a Moody's reduzindo o rating (classificação de risco) de Portugal e com a China concretizando uma nova elevação de juros. E ainda há a cautela que recomendam a decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE), amanhã, e a divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA, na sexta-feira.

De acordo com especialistas do mercado doméstico de câmbio ouvidos nesta manhã pela Agência Estado, o pregão desta quarta-feira tende a ser, novamente, de acerto de posições, com os vendidos em dólar diminuindo sua exposição diante do aumento de riscos. No jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar.

"Talvez se esta piora não tivesse pegado o dólar tão baixo aqui, o impacto nas cotações fosse menor, mas a moeda norte-americana acumulava seis pregões seguidos de queda e estava em níveis historicamente baixos. Por isso, o mercado está reagindo ao noticiário externo ruim e às ameaças de Mantega mais acentuadamente", disse um operador. Ele acrescentou, no entanto, que se a alta do dólar permanecer vai acabar chamando vendedores ao mercado.

Uma mostra disso foi dada ontem quando, segundo um outro profissional, o movimento dos exportadores teria sido forte. Esses participantes do mercado de câmbio aproveitaram a alta das cotações para vender moeda norte-americana em níveis mais favoráveis aos seus negócios. Ainda assim, o Banco Central realizou somente um leilão de compra no mercado à vista. Ontem, o dólar comercial interrompeu uma sequência de seis dias de baixa e fechou

as negociações no mercado interbancário de câmbio em alta de 0,77%, cotado a R$ 1,565.

Hoje o Banco Central (BC) divulga os dados do fluxo cambial no mês de junho.

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