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Dólar comercial abre em alta de 0,64%, a R$ 1,741

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,64%, negociado a R$ 1,741 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,40%, cotada a R$ 1,73. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,64%, negociado a R$ 1,741 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,40%, cotada a R$ 1,73. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,61%, a R$ 1,74.

No exterior, o euro continua sendo castigado pelas dúvidas que pairam sobre os países europeus endividados. O pacote de ajuda à Grécia alivia as tensões de curto prazo, mas não resolve a situação fiscal da zona do euro. Isso coloca a cotação do euro ante o dólar hoje na casa de US$ 1,30.

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Uma questão que também se coloca para o mercado brasileiro de câmbio é saber qual será o tamanho da persistência dos investidores em apostarem contra a trajetória internacional de valorização do dólar. Ou seja, até quando os juros altos do Brasil vão sustentar entradas de recursos que valorizam o real em relação à moeda norte-americana.

O rumo do mercado internacional de moedas não está sendo traçado exclusivamente pela fragilidade da Europa. A questão maior é que essa debilidade está ocorrendo em paralelo à recuperação da economia norte-americana, de onde só têm chegado boas notícias nos últimos dias. Este é mais um fator de fortalecimento do dólar.

No caminho do mercado doméstico de câmbio, surge outra variável: a China. A dimensão e a durabilidade do ajuste de alta do dólar ante o real, hoje, deve se relacionar mais com o noticiário da China do que com a situação europeia e norte-americana. O gigante asiático começa a emitir sinais de que o crescimento econômico está sendo domado e isso está prejudicando as commodities (matérias-primas). A alta do dólar, no Brasil, segue esse comportamento, mas a avaliação dos operadores é de que a sintonia não durará muito.

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