Dólar cai quase 1,5% e se aproxima de R$ 3,50 sem BC
O dólar caiu para R$ 3,51 na venda, sem intervenção do Banco Central e acompanhando bom humor no mercado externo
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 17h19.
São Paulo - O dólar fechou em queda de quase 1,5 por cento e voltou a se aproximar de 3,50 reais nesta sexta-feira, acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não intervir nos mercados cambiais pelo segundo dia consecutivo.
O dólar recuou 1,46 por cento, a 3,5182 reais na venda, próximo da mínima do dia, de 3,5170 reais. A moeda norte-americana acumulou queda de 0,15 por cento frente ao real na semana, após subir nas duas anteriores.
O dólar futuro recuava cerca de 1,40 por cento no final da tarde.
"O real engrenou no bom humor hoje, seguiu os mercados lá fora e aproveitou que o BC ficou de fora e preferiu não atuar", resumiu o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
O dólar recuava contra diversas moedas nesta sessão, em movimento de ajuste após dois dias de pressão relacionada à política monetária dos Estados Unidos.
A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados.
No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio. A autoridade monetária vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de 3,50 reais.
Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares.
Operadores mantiveram ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.
A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas.
"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciará a meta de resultado primário para este ano após o fechamento dos mercados nesta sexta-feira, às 18:00.
São Paulo - O dólar fechou em queda de quase 1,5 por cento e voltou a se aproximar de 3,50 reais nesta sexta-feira, acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não intervir nos mercados cambiais pelo segundo dia consecutivo.
O dólar recuou 1,46 por cento, a 3,5182 reais na venda, próximo da mínima do dia, de 3,5170 reais. A moeda norte-americana acumulou queda de 0,15 por cento frente ao real na semana, após subir nas duas anteriores.
O dólar futuro recuava cerca de 1,40 por cento no final da tarde.
"O real engrenou no bom humor hoje, seguiu os mercados lá fora e aproveitou que o BC ficou de fora e preferiu não atuar", resumiu o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
O dólar recuava contra diversas moedas nesta sessão, em movimento de ajuste após dois dias de pressão relacionada à política monetária dos Estados Unidos.
A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados.
No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio. A autoridade monetária vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de 3,50 reais.
Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares.
Operadores mantiveram ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.
A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas.
"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciará a meta de resultado primário para este ano após o fechamento dos mercados nesta sexta-feira, às 18:00.