Dólar cai enquanto mercado avalia medida da Receita
Moeda americana segue em queda de 0,29%, a R$ 1,736
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2011 às 09h38.
São Paulo - O dólar comercial abriu em baixa de 0,17%, a R$ 1,738. Por volta das 10h20, a moeda norte-americana seguia em queda de 0,29%, a R$ 1,736.
O mercado doméstico de câmbio amanhece avaliando a publicação, pela Receita Federal, no Diário Oficial da União, de uma instrução normativa que disciplina a cobrança e o recolhimento do IOF incidente sobre as operações com contratos de derivativos. Até o horário acima, os operadores ainda não tinham chegado a um consenso sobre eventuais mudanças e implicações nos negócios e o assunto ainda deve exigir atenções dos analistas.
Ainda assim, as primeiras transações do dia foram feitas de olho no clima que comanda o exterior, onde uma pequena dose de cautela também está presente, apesar de a Europa conseguir um fôlego.
O alívio europeu começou ontem e vem do fato de o premiê grego, George Papandreou, ter sinalizado que pode desistir da ideia de submeter a ajuda financeira à Grécia a um referendo popular. Além disso, mostrou-se disposto a renunciar em prol da formação de um governo de coalizão, o que pode fazer com que a decisão do Parlamento sobre o voto de confiança ao governo, marcada para hoje, não ocorra. Embora aliviados, os investidores não mostram grandes ímpetos porque as palavras de Papandreou não passaram à pratica, por enquanto.
Além disso, há apreensões com o resultado da reunião do G20. Os sinais são de que o encontro chegará ao fim com um consenso em torno da ideia de que os recursos do FMI para ajudar a Europa serão aumentados. Mas as informações sobre os montantes, as formar de fazer isso e quando o reforço se efetivará ainda são desencontradas.
São Paulo - O dólar comercial abriu em baixa de 0,17%, a R$ 1,738. Por volta das 10h20, a moeda norte-americana seguia em queda de 0,29%, a R$ 1,736.
O mercado doméstico de câmbio amanhece avaliando a publicação, pela Receita Federal, no Diário Oficial da União, de uma instrução normativa que disciplina a cobrança e o recolhimento do IOF incidente sobre as operações com contratos de derivativos. Até o horário acima, os operadores ainda não tinham chegado a um consenso sobre eventuais mudanças e implicações nos negócios e o assunto ainda deve exigir atenções dos analistas.
Ainda assim, as primeiras transações do dia foram feitas de olho no clima que comanda o exterior, onde uma pequena dose de cautela também está presente, apesar de a Europa conseguir um fôlego.
O alívio europeu começou ontem e vem do fato de o premiê grego, George Papandreou, ter sinalizado que pode desistir da ideia de submeter a ajuda financeira à Grécia a um referendo popular. Além disso, mostrou-se disposto a renunciar em prol da formação de um governo de coalizão, o que pode fazer com que a decisão do Parlamento sobre o voto de confiança ao governo, marcada para hoje, não ocorra. Embora aliviados, os investidores não mostram grandes ímpetos porque as palavras de Papandreou não passaram à pratica, por enquanto.
Além disso, há apreensões com o resultado da reunião do G20. Os sinais são de que o encontro chegará ao fim com um consenso em torno da ideia de que os recursos do FMI para ajudar a Europa serão aumentados. Mas as informações sobre os montantes, as formar de fazer isso e quando o reforço se efetivará ainda são desencontradas.