Exame Logo

Dólar cai com piora na avaliação de Dilma

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2670, com queda de 1,86%

Dólar: moeda teve hoje a menor cotação desde 4 de novembro do ano passado (R$ 2,2460) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 17h17.

São Paulo - A piora na avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff, conforme pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta quinta-feira, 27, deu forte contribuição para o fechamento em baixa do dólar ante o real, no nível de R$ 2,26.

A moeda à vista já havia iniciado a sessão em queda com uma emissão do Tesouro Nacional em euros, entre outros fatores, e acelerou o movimento com o levantamento. À tarde, uma pressão vendedora e movimentos técnicos fizeram com que o dólar renovasse a mínima intraday.

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2670, com queda de 1,86%. Foi a menor cotação desde 4 de novembro do ano passado (R$ 2,2460). No mercado futuro, o dólar para abril cedia 1,63%, a R$ 2,2685, às 16h34.

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a avaliação positiva do governo Dilma caiu de 43% para 36% em relação ao levantamento anterior, de dezembro.

No mesmo período, o porcentual dos entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 20% para 27%. Foi a primeira vez, desde julho do ano passado, após os protestos de rua, que a presidente interrompeu a trajetória ascendente de avaliação positiva (31% na ocasião).

Hoje, o Tesouro Nacional realizou captação em euros. "A emissão coroa uma boa semana para o Brasil", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

Segundo ele, a captação é "muito importante" e "independente" das agências de rating, e o mercado internacional enxerga o Brasil com fundamentos muito positivos.

No início da semana, vale lembrar, a agência Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota brasileira, mantendo, contudo, o grau de investimento. A emissão, no valor de 1 bilhão de euros em bônus para 1º de abril de 2021, teve o menor custo de captação e o spread mais baixo para títulos na moeda única na série histórica.

O dólar à vista renovou, no fim da tarde, a mínima da sessão com uma forte pressão vendedora de moeda. Segundo um profissional do mercado de câmbio, o movimento ocorreu com a perspectiva de novas entradas de recursos estrangeiros. Além disso, com a moeda abaixo de

R$ 2,27, muitos investidores também acionaram ordens para minimizar perdas, o que aprofundou o viés de baixa.

Veja também

São Paulo - A piora na avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff, conforme pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta quinta-feira, 27, deu forte contribuição para o fechamento em baixa do dólar ante o real, no nível de R$ 2,26.

A moeda à vista já havia iniciado a sessão em queda com uma emissão do Tesouro Nacional em euros, entre outros fatores, e acelerou o movimento com o levantamento. À tarde, uma pressão vendedora e movimentos técnicos fizeram com que o dólar renovasse a mínima intraday.

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2670, com queda de 1,86%. Foi a menor cotação desde 4 de novembro do ano passado (R$ 2,2460). No mercado futuro, o dólar para abril cedia 1,63%, a R$ 2,2685, às 16h34.

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a avaliação positiva do governo Dilma caiu de 43% para 36% em relação ao levantamento anterior, de dezembro.

No mesmo período, o porcentual dos entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 20% para 27%. Foi a primeira vez, desde julho do ano passado, após os protestos de rua, que a presidente interrompeu a trajetória ascendente de avaliação positiva (31% na ocasião).

Hoje, o Tesouro Nacional realizou captação em euros. "A emissão coroa uma boa semana para o Brasil", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

Segundo ele, a captação é "muito importante" e "independente" das agências de rating, e o mercado internacional enxerga o Brasil com fundamentos muito positivos.

No início da semana, vale lembrar, a agência Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota brasileira, mantendo, contudo, o grau de investimento. A emissão, no valor de 1 bilhão de euros em bônus para 1º de abril de 2021, teve o menor custo de captação e o spread mais baixo para títulos na moeda única na série histórica.

O dólar à vista renovou, no fim da tarde, a mínima da sessão com uma forte pressão vendedora de moeda. Segundo um profissional do mercado de câmbio, o movimento ocorreu com a perspectiva de novas entradas de recursos estrangeiros. Além disso, com a moeda abaixo de

R$ 2,27, muitos investidores também acionaram ordens para minimizar perdas, o que aprofundou o viés de baixa.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarGoverno DilmaMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame