Dólar cai, com ajustes e espera de novos dados dos EUA
Moeda voltava a ficar abaixo de 2,25 reais, em um movimento de ajuste e após registrar forte alta nas duas últimas sessões
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 10h24.
São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, voltando a ficar abaixo de 2,25 reais, em um movimento de ajuste e após registrar forte alta nas duas últimas sessões, com investidores aguardando a divulgação de dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos em busca de novos sinais sobre o futuro da política monetária do país.
Às 11h04, o dólar recuava 0,48 por cento, a 2,2465 reais na venda, depois de subir 1,03 por cento, para 2,2573 reais, o maior nível de fechamento desde 27 de setembro, na sexta-feira. Na quinta-feira, a divisa também registrou alta de 1,93 por cento, a 2,2343 reais.
Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em cerca de 200 milhões de dólares.
"Hoje, é natural um movimento de correção", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki. "A principal expectativa fica por conta da sexta-feira, com o relatório de emprego dos EUA, que pode pesar sobre as expectativas de retirada de estímulos no país", acrescentou.
A atuação do Banco Central também ajudava a conter o dólar nesta manhã. A autoridade monetária vendeu os 10 mil contratos ofertados de swap cambial tradicional previstos em seu programa de intervenções diárias. Foram vendidos 6 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 4 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes dos leilões foram de 298,4 e 198,3 milhões de dólares, respectivamente.
Na sexta-feira, será divulgado o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, um dos principais dados econômicos para avaliar a saúde da maior economia do mundo, sendo que dados positivos podem alimentar a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá começar a reduzir seus estímulos monetários, no valor de 85 bilhões mensais, em breve.
Mais cedo, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, ainda afirmou que o banco central norte-americano não deveria apressar a decisão sobre reduzir seu programa de compras de ativos devido ao nível baixo de inflação que, segundo ele, está próxima de 1 por cento. (Reportagem de Marília Carrera; Edição de Patrícia Duarte)
São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, voltando a ficar abaixo de 2,25 reais, em um movimento de ajuste e após registrar forte alta nas duas últimas sessões, com investidores aguardando a divulgação de dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos em busca de novos sinais sobre o futuro da política monetária do país.
Às 11h04, o dólar recuava 0,48 por cento, a 2,2465 reais na venda, depois de subir 1,03 por cento, para 2,2573 reais, o maior nível de fechamento desde 27 de setembro, na sexta-feira. Na quinta-feira, a divisa também registrou alta de 1,93 por cento, a 2,2343 reais.
Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em cerca de 200 milhões de dólares.
"Hoje, é natural um movimento de correção", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki. "A principal expectativa fica por conta da sexta-feira, com o relatório de emprego dos EUA, que pode pesar sobre as expectativas de retirada de estímulos no país", acrescentou.
A atuação do Banco Central também ajudava a conter o dólar nesta manhã. A autoridade monetária vendeu os 10 mil contratos ofertados de swap cambial tradicional previstos em seu programa de intervenções diárias. Foram vendidos 6 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 4 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes dos leilões foram de 298,4 e 198,3 milhões de dólares, respectivamente.
Na sexta-feira, será divulgado o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, um dos principais dados econômicos para avaliar a saúde da maior economia do mundo, sendo que dados positivos podem alimentar a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá começar a reduzir seus estímulos monetários, no valor de 85 bilhões mensais, em breve.
Mais cedo, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, ainda afirmou que o banco central norte-americano não deveria apressar a decisão sobre reduzir seu programa de compras de ativos devido ao nível baixo de inflação que, segundo ele, está próxima de 1 por cento. (Reportagem de Marília Carrera; Edição de Patrícia Duarte)