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Dólar cai ante real com cena política nos radares

Divisa dos Estados Unidos caiu 0,83 por cento na última sessão, mas acumulou alta de 2,44 por cento na semana passada

Dólares: investidores continuavam focando suas atenções no noticiário político, que tem impulsionado a moeda norte-americana nas últimas semanas (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 11h54.

O dólar recuava em relação ao real nesta segunda-feira, em um dia de noticiário esvaziado no Brasil e após a maior intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, mas os investidores ainda continuavam bastante temerosos em meio à grave crise política no país

Às 10:24, o dólar recuava 0,17 por cento, a 3,5020 reais na venda.

A divisa dos Estados Unidos caiu 0,83 por cento na última sessão, mas acumulou alta de 2,44 por cento na semana passada.

"É um dia morno, sem grandes movimentos. O quadro é de cautela", disso o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

Investidores continuavam focando suas atenções no noticiário político, que tem impulsionado a moeda norte-americana nas últimas semanas.

O medo é que golpes à credibilidade do país afastem investimentos do mercado local, além de entraves ao reequilíbrio da economia brasileira.

"Os mercados brasileiros continuam focados mais em eventos políticos domésticos do que em indicadores econômicos", escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes, salientando a incerteza sobre a aprovação de medidas do ajuste fiscal pelo Congresso Nacional e o noticiário sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não concluir seu mandato.

Operadores ressaltavam também que o aumento da intervenção do BC no câmbio corroborava o alívio no mercado local.

Após as fortes altas recentes da moeda dos EUA, a autoridade monetária sinalizou que rolará integralmente os swaps cambiais que vencem em setembro, após três meses de rolagens parciais.

Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Nos mercados externos, a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode elevar os juros no mês que vem sustentava o dólar perto das máximas em quatro meses em relação a uma cesta de moedas.

Juros mais altos podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil. O vice-chair do Fed, Stanley Fischer, afirmou nesta manhã que a inflação nos EUA está "muito baixa", mas apenas temporariamente.

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A divisa dos Estados Unidos caiu 0,83 por cento na última sessão, mas acumulou alta de 2,44 por cento na semana passada.

"É um dia morno, sem grandes movimentos. O quadro é de cautela", disso o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

Investidores continuavam focando suas atenções no noticiário político, que tem impulsionado a moeda norte-americana nas últimas semanas.

O medo é que golpes à credibilidade do país afastem investimentos do mercado local, além de entraves ao reequilíbrio da economia brasileira.

"Os mercados brasileiros continuam focados mais em eventos políticos domésticos do que em indicadores econômicos", escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes, salientando a incerteza sobre a aprovação de medidas do ajuste fiscal pelo Congresso Nacional e o noticiário sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não concluir seu mandato.

Operadores ressaltavam também que o aumento da intervenção do BC no câmbio corroborava o alívio no mercado local.

Após as fortes altas recentes da moeda dos EUA, a autoridade monetária sinalizou que rolará integralmente os swaps cambiais que vencem em setembro, após três meses de rolagens parciais.

Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Nos mercados externos, a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode elevar os juros no mês que vem sustentava o dólar perto das máximas em quatro meses em relação a uma cesta de moedas.

Juros mais altos podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil. O vice-chair do Fed, Stanley Fischer, afirmou nesta manhã que a inflação nos EUA está "muito baixa", mas apenas temporariamente.

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