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Dólar cai 1% e vai a R$2,27 com pesquisa sobre governo Dilma

Moeda acompanhava depreciação da divisa dos Estados Unidos ante outras moedas emergentes

Cédulas de dólar: às 11h38, a moeda norte-americana recuava 1,32 por cento, a 2,2775 reais na venda, após bater 2,2775 reais na mínima da sessão, menor nível para a moeda desde o fim de novembro (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 11h46.

São Paulo - O dólar recuava mais de 1 por cento e chegou ao patamar de 2,27 reais nesta quinta-feira, acompanhando a depreciação da divisa dos Estados Unidos ante outras moedas emergentes e após pesquisa mostrar forte queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff.

Às 11h38, a moeda norte-americana recuava 1,32 por cento, a 2,2775 reais na venda, após bater 2,2775 reais na mínima da sessão, menor nível para a moeda desde o fim de novembro. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 366,6 milhões de dólares.

"O mercado já estava operando com um viés mais positivo desde o começo do dia, mas só furou o suporte de 2,30 reais depois que saiu a pesquisa da Dilma", disse o operador de uma corretora internacional.

Pesquisa CNI/Ibope mostrou que a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 36 por cento em março, ante 43 por cento em novembro.

A notícia vem num momento em que investidores mostram-se céticos em relação à capacidade do governo de cumprir as metas fiscais e promover o crescimento econômico. A CNI não divulgou pesquisa de intenção de voto para a eleição presidencial deste ano, quando Dilma tentará a reeleição.

O resultado da pesquisa ajudou o dólar a ampliar as perdas ante o real vistas desde o início da sessão, refletindo o bom humor em relação a mercados emergentes que já vinha ajudando a fortalecer o real nas últimas sessões.

Pela manhã, o BC deu continuidade às intervenções diárias, vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os contratos vendidos têm vencimento 1º de dezembro deste ano, com volume correspondente a 198,2 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou swaps para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, fará mais um leilão para rolar os contratos que vencem em 1º de abril, com oferta de até 10 mil swaps para 2 de janeiro e 2 de março de 2015. Até agora, o BC já rolou pouco menos de 65 por cento dos contratos a vencer, que correspondem a 10,148 bilhões de dólares.

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Às 11h38, a moeda norte-americana recuava 1,32 por cento, a 2,2775 reais na venda, após bater 2,2775 reais na mínima da sessão, menor nível para a moeda desde o fim de novembro. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 366,6 milhões de dólares.

"O mercado já estava operando com um viés mais positivo desde o começo do dia, mas só furou o suporte de 2,30 reais depois que saiu a pesquisa da Dilma", disse o operador de uma corretora internacional.

Pesquisa CNI/Ibope mostrou que a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 36 por cento em março, ante 43 por cento em novembro.

A notícia vem num momento em que investidores mostram-se céticos em relação à capacidade do governo de cumprir as metas fiscais e promover o crescimento econômico. A CNI não divulgou pesquisa de intenção de voto para a eleição presidencial deste ano, quando Dilma tentará a reeleição.

O resultado da pesquisa ajudou o dólar a ampliar as perdas ante o real vistas desde o início da sessão, refletindo o bom humor em relação a mercados emergentes que já vinha ajudando a fortalecer o real nas últimas sessões.

Pela manhã, o BC deu continuidade às intervenções diárias, vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os contratos vendidos têm vencimento 1º de dezembro deste ano, com volume correspondente a 198,2 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou swaps para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, fará mais um leilão para rolar os contratos que vencem em 1º de abril, com oferta de até 10 mil swaps para 2 de janeiro e 2 de março de 2015. Até agora, o BC já rolou pouco menos de 65 por cento dos contratos a vencer, que correspondem a 10,148 bilhões de dólares.

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