Dólar cai 0,85% e termina sessão a R$4,01
O dólar fechou em queda sobre o real após dados melhores que o esperado sobre o comércio na China reviverem o apetito por risco nos mercados globais
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 16h29.
São Paulo - O dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira, após dados melhores que o esperado sobre o comércio na China reviverem o apetite por risco nos mercados globais depois de dias de intensa turbulência.
O dólar recuou 0,85 por cento, a 4,0109 reais na venda. A divisa dos Estados Unidos chegou a cair a 3,9710 reais durante a sessão, mas afastou-se das mínimas em meio à volatilidade dos preços do petróleo no exterior.
As exportações e as importações chinesas recuaram menos que o esperado em dezembro. As importações de petróleo marcaram sua máxima recorde e as importações de cobre na segunda maior economia do mundo apresentaram o segundo maior resultado na série histórica, alimentando a demanda por moedas ligadas a commodities.
"Boa parte dos mercados globais demonstraram sinais iniciais de volta do apetite por risco, especialmente aqueles ligados a commodities", disse o estrategista para a América Latina do Scotiabank, Eduardo Suarez.
A queda recente do iuan vinha alimentando preocupações com a saúde da economia chinesa e deprimindo o apetite por ativos de países emergentes. O banco central da China deixou estável sua taxa referencial para a moeda nesta quarta-feira, mas as bolsas do país asiático novamente recuaram.
O bom humor no mercado de câmbio no Brasil foi limitado, porém, pela volatilidade dos preços do petróleo. Após operarem em alta firme durante a manhã, os preços da commodity foram afetados durante a tarde por dados mostrando aumento nos estoques dos Estados Unidos.
"Quando você espera um dia mais tranquilo, o petróleo volta a pesar. Este começo de ano está imprevisível", disse o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional, pedindo anonimato.
No mercado de câmbio brasileiro, operadores avaliaram que as cotações tendem a continuar voláteis em meio ao cenário doméstico incerto. O foco mais imediato é a reunião do Banco Central da semana que vem, com expectativa majoritária de alta de 0,50 ponto percentual nos juros básicos, a 14,75 por cento ao ano.
O BC brasileiro realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 4,511 bilhões de dólares, ou cerca de 43 por cento do lote total, que corresponde a 10,431 bilhões de dólares.
Texto atualizado às 17h28
São Paulo - O dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira, após dados melhores que o esperado sobre o comércio na China reviverem o apetite por risco nos mercados globais depois de dias de intensa turbulência.
O dólar recuou 0,85 por cento, a 4,0109 reais na venda. A divisa dos Estados Unidos chegou a cair a 3,9710 reais durante a sessão, mas afastou-se das mínimas em meio à volatilidade dos preços do petróleo no exterior.
As exportações e as importações chinesas recuaram menos que o esperado em dezembro. As importações de petróleo marcaram sua máxima recorde e as importações de cobre na segunda maior economia do mundo apresentaram o segundo maior resultado na série histórica, alimentando a demanda por moedas ligadas a commodities.
"Boa parte dos mercados globais demonstraram sinais iniciais de volta do apetite por risco, especialmente aqueles ligados a commodities", disse o estrategista para a América Latina do Scotiabank, Eduardo Suarez.
A queda recente do iuan vinha alimentando preocupações com a saúde da economia chinesa e deprimindo o apetite por ativos de países emergentes. O banco central da China deixou estável sua taxa referencial para a moeda nesta quarta-feira, mas as bolsas do país asiático novamente recuaram.
O bom humor no mercado de câmbio no Brasil foi limitado, porém, pela volatilidade dos preços do petróleo. Após operarem em alta firme durante a manhã, os preços da commodity foram afetados durante a tarde por dados mostrando aumento nos estoques dos Estados Unidos.
"Quando você espera um dia mais tranquilo, o petróleo volta a pesar. Este começo de ano está imprevisível", disse o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional, pedindo anonimato.
No mercado de câmbio brasileiro, operadores avaliaram que as cotações tendem a continuar voláteis em meio ao cenário doméstico incerto. O foco mais imediato é a reunião do Banco Central da semana que vem, com expectativa majoritária de alta de 0,50 ponto percentual nos juros básicos, a 14,75 por cento ao ano.
O BC brasileiro realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 4,511 bilhões de dólares, ou cerca de 43 por cento do lote total, que corresponde a 10,431 bilhões de dólares.
Texto atualizado às 17h28