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Dólar cai 0,65% por exterior e fluxo, mesmo com ação do BC

O dólar encerrou com baixa de 0,65 por cento ante o real, cotada a 1,8103 na venda, fechando perto da mínima do dia, de 1,8098 real

Dólar superava 1,80 real pela primeira vez em um mês (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 17h56.

São Paulo - Depois de quatro dias com valorizações, o dólar fechou em queda nesta sexta-feira diante de um cenário externo melhor e dados mais positivos nos Estados Unidos. Nem mesmo a intervenção do Banco Central, com leilão de compra à vista, foi suficiente para puxar a moeda norte-americana. O dólar encerrou com baixa de 0,65 por cento ante o real, cotada a 1,8103 na venda, fechando perto da mínima do dia, de 1,8098 real.

Mesmo assim, na semana, a moeda acumulou alta de 0,38 por cento na semana Profissionais do mercado, acreditam que provavelmente houve um fluxo maior de entrada de dólares nesta sessão e lembram que os investidores continuam aguardando que o governo possa anunciar novas medidas em relação ao câmbio. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que o governo vai continuar atuando no câmbio para não permitir que o real tenha fortes valorizações frente ao dólar, o que tira a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.

Nesta sexta-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou ainda que a atual taxa de câmbio brasileira ainda está apreciada, em função de uma elevada taxa de juros no Brasil, do cenário externo, do aumento recente dos preços de commodities e de uma menor fragilidade financeira no país. Mantendo a estratégia de fazer atuações esporádicas, nesta sexta-feira, o BC voltou a atuar com um leilão de compra de dólares à vista, após dois dias sem aparecer.

Para especialistas, a volta da autoridade monetária pode ter sido estimulada pelo entrada de recursos externos no país e a melhora no cenário internacioal. "Deve estar acontecendo um fluxo positivo forte hoje, mesmo com a atuação do Banco Central, o dólar caiu mais", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM, Jorge Lima, que também destacou a influência do cenário externo, com uma valorização do euro e queda do dólar ante outras moedas.

Indicadores de vendas de imóveis novos nos Estados Unidos registraram queda, mas os preços tiveram alta, animando investidores em relação a uma recuperação do mercado imobilário do país. "O mercado externo colaborou, com uma melhora nos Estados Unidos e na Europa e indicadores vindo confortáveis", disso o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

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São Paulo - Depois de quatro dias com valorizações, o dólar fechou em queda nesta sexta-feira diante de um cenário externo melhor e dados mais positivos nos Estados Unidos. Nem mesmo a intervenção do Banco Central, com leilão de compra à vista, foi suficiente para puxar a moeda norte-americana. O dólar encerrou com baixa de 0,65 por cento ante o real, cotada a 1,8103 na venda, fechando perto da mínima do dia, de 1,8098 real.

Mesmo assim, na semana, a moeda acumulou alta de 0,38 por cento na semana Profissionais do mercado, acreditam que provavelmente houve um fluxo maior de entrada de dólares nesta sessão e lembram que os investidores continuam aguardando que o governo possa anunciar novas medidas em relação ao câmbio. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que o governo vai continuar atuando no câmbio para não permitir que o real tenha fortes valorizações frente ao dólar, o que tira a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.

Nesta sexta-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou ainda que a atual taxa de câmbio brasileira ainda está apreciada, em função de uma elevada taxa de juros no Brasil, do cenário externo, do aumento recente dos preços de commodities e de uma menor fragilidade financeira no país. Mantendo a estratégia de fazer atuações esporádicas, nesta sexta-feira, o BC voltou a atuar com um leilão de compra de dólares à vista, após dois dias sem aparecer.

Para especialistas, a volta da autoridade monetária pode ter sido estimulada pelo entrada de recursos externos no país e a melhora no cenário internacioal. "Deve estar acontecendo um fluxo positivo forte hoje, mesmo com a atuação do Banco Central, o dólar caiu mais", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM, Jorge Lima, que também destacou a influência do cenário externo, com uma valorização do euro e queda do dólar ante outras moedas.

Indicadores de vendas de imóveis novos nos Estados Unidos registraram queda, mas os preços tiveram alta, animando investidores em relação a uma recuperação do mercado imobilário do país. "O mercado externo colaborou, com uma melhora nos Estados Unidos e na Europa e indicadores vindo confortáveis", disso o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

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