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Dólar cai 0,65% ante o real em dia de BC e China

Volume de negociação seguia bastante reduzido com cerca de 180 milhões de dólares, segundo dados da BM&F

Dólar: novo cenário da economia chinesa também fazia com que moeda se desvalorizasse em relação a outras moedas de países exportadores de commodities (REUTERS/Soe Zeya Tun)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 11h58.

São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira, com o Banco Central atuando no mercado de câmbio para afastar a moeda do patamar de 2,30 reais, que analistas consideram prejudicial à inflação.

Às 11h28, o dólar recuava 0,65 por cento, a 2,2720 reais na venda. O volume de negociação seguia bastante reduzido com cerca de 180 milhões de dólares, segundo dados da BM&F.

A divisa dos EUA abriu em queda por conta de fortes dados econômicos da China e na expectativa de atuação do BC, já que a autoridade monetária havia realizado pesquisa de demanda de swap cambial tradicional após o fechamento do pregão de quinta-feira.

O leilão acabou se concretizando justamente quando a queda perdia fôlego e a cotação se aproximava da estabilidade. Como havia demanda, o BC vendeu todos os 20 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Os papeis têm início para 12 de agosto de 2013 e vencimento para 2 de janeiro de 2014. E o volume financeiro foi de 993,9 milhões de dólares.

"O BC aproveitou o movimento (de queda) do mercado para alcançar seu objetivo", afirmou o economista-chefe da Gradual Investimento, André Perfeito. "O BC quer fazer um movimento agora (...) para desvalorizar o dólar", emendou.

Novos sinais de recuperação econômica da China fizeram o dólar perder fôlego logo na abertura, levando investidores a aumentar apetite por risco, segundo o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca. "A realidade melhor em relação a China foi o melhor aspecto que aconteceu nesta semana", afirmou ele.

A produção industrial da China cresceu 9,7 por cento em julho ante o ano anterior, o ritmo mais rápido de crescimento desde o início do ano, ampliando o volume de dados que sugere que a segunda maior economia do mundo pode estar se estabilizando após mais de dois anos de desaceleração do crescimento.

O novo cenário da economia chinesa também fazia com que o dólar se desvalorizasse em relação a outras moedas de países exportadores de commodities como o dólar australiano que estava em alta de 0,93 por cento em relação à divisa dos EUA.

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São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira, com o Banco Central atuando no mercado de câmbio para afastar a moeda do patamar de 2,30 reais, que analistas consideram prejudicial à inflação.

Às 11h28, o dólar recuava 0,65 por cento, a 2,2720 reais na venda. O volume de negociação seguia bastante reduzido com cerca de 180 milhões de dólares, segundo dados da BM&F.

A divisa dos EUA abriu em queda por conta de fortes dados econômicos da China e na expectativa de atuação do BC, já que a autoridade monetária havia realizado pesquisa de demanda de swap cambial tradicional após o fechamento do pregão de quinta-feira.

O leilão acabou se concretizando justamente quando a queda perdia fôlego e a cotação se aproximava da estabilidade. Como havia demanda, o BC vendeu todos os 20 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Os papeis têm início para 12 de agosto de 2013 e vencimento para 2 de janeiro de 2014. E o volume financeiro foi de 993,9 milhões de dólares.

"O BC aproveitou o movimento (de queda) do mercado para alcançar seu objetivo", afirmou o economista-chefe da Gradual Investimento, André Perfeito. "O BC quer fazer um movimento agora (...) para desvalorizar o dólar", emendou.

Novos sinais de recuperação econômica da China fizeram o dólar perder fôlego logo na abertura, levando investidores a aumentar apetite por risco, segundo o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca. "A realidade melhor em relação a China foi o melhor aspecto que aconteceu nesta semana", afirmou ele.

A produção industrial da China cresceu 9,7 por cento em julho ante o ano anterior, o ritmo mais rápido de crescimento desde o início do ano, ampliando o volume de dados que sugere que a segunda maior economia do mundo pode estar se estabilizando após mais de dois anos de desaceleração do crescimento.

O novo cenário da economia chinesa também fazia com que o dólar se desvalorizasse em relação a outras moedas de países exportadores de commodities como o dólar australiano que estava em alta de 0,93 por cento em relação à divisa dos EUA.

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