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Dólar cai 0,6% ante real após dado dos EUA animar mercados

Queda também foi influenciada pela perspectiva de entrada de divisas no país com a esperada redução nos juros básicos da zona do euro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 18h25.

São Paulo - O dólar encerrou em baixa frente ao real pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, diante do bom humor nos mercados internacionais após o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos vir abaixo das expectativas de analistas.

A queda também era influenciada pela perspectiva de entrada de divisas no país com a esperada redução nos juros básicos da zona do euro e diversas operações de captação de recursos no exterior por empresas brasileiras.

A moeda norte-americana cedeu 0,61 % e fechou cotada em 2,0022 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,5 bilhões de dólares.

"Esse movimento veio por causa da provável injeção (de liquidez) na zona do euro pelo Banco Central Europeu (BCE) e os dados norte-americanos que saíram de manhã", disse o gerente da mesa de câmbio da Advanced Corretora, Celso Siqueira.

O número de norte-americanos que entrou com novos pedidos de auxílio desemprego caiu na semana passada, em um sinal positivo para o mercado de trabalho dos EUA, apesar dos sinais de crescimento econômico mais lento.

A notícia alimentou o apetite por risco do investidor, elevando a demanda por ativos de países emergentes. Às 16h50 (horário de Brasília), o dólar neozelandês ganhava 0,35 % ante a moeda dos Estados Unidos. Contra uma cesta de divisas, o dólar dos EUA perdia 0,28 %.

Segundo analistas, a tendência de fortalecimento do real deve continuar no médio prazo, uma vez que a perspectiva é de entrada de divisas na economia brasileira, sobretudo se o BCE reduzir sua taxa de juros, aumentando ainda mais a liquidez internacional.

Além disso, diversas operações de captação de recursos externos devem trazer capitais para o Brasil. O BB Seguridade, unidade de seguros do Banco do Brasil, precificará nesta quinta-feira a maior oferta pública inicial de ações do mundo nos últimos sete meses.

"A tendência do fluxo é de entrada, deve ser positivo no médio prazo", disse o economista da H. Commcor Waldir Kiel.


De acordo com dados do Banco Central, o fluxo cambial -- balanço entre entrada e saída de divisas estrangeiras do país-- ficou positivo em 4,112 bilhões de dólares entre os dias 15 e 22 de abril, puxado por forte entrada de capitais na conta comercial.

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São Paulo - O dólar encerrou em baixa frente ao real pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, diante do bom humor nos mercados internacionais após o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos vir abaixo das expectativas de analistas.

A queda também era influenciada pela perspectiva de entrada de divisas no país com a esperada redução nos juros básicos da zona do euro e diversas operações de captação de recursos no exterior por empresas brasileiras.

A moeda norte-americana cedeu 0,61 % e fechou cotada em 2,0022 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,5 bilhões de dólares.

"Esse movimento veio por causa da provável injeção (de liquidez) na zona do euro pelo Banco Central Europeu (BCE) e os dados norte-americanos que saíram de manhã", disse o gerente da mesa de câmbio da Advanced Corretora, Celso Siqueira.

O número de norte-americanos que entrou com novos pedidos de auxílio desemprego caiu na semana passada, em um sinal positivo para o mercado de trabalho dos EUA, apesar dos sinais de crescimento econômico mais lento.

A notícia alimentou o apetite por risco do investidor, elevando a demanda por ativos de países emergentes. Às 16h50 (horário de Brasília), o dólar neozelandês ganhava 0,35 % ante a moeda dos Estados Unidos. Contra uma cesta de divisas, o dólar dos EUA perdia 0,28 %.

Segundo analistas, a tendência de fortalecimento do real deve continuar no médio prazo, uma vez que a perspectiva é de entrada de divisas na economia brasileira, sobretudo se o BCE reduzir sua taxa de juros, aumentando ainda mais a liquidez internacional.

Além disso, diversas operações de captação de recursos externos devem trazer capitais para o Brasil. O BB Seguridade, unidade de seguros do Banco do Brasil, precificará nesta quinta-feira a maior oferta pública inicial de ações do mundo nos últimos sete meses.

"A tendência do fluxo é de entrada, deve ser positivo no médio prazo", disse o economista da H. Commcor Waldir Kiel.


De acordo com dados do Banco Central, o fluxo cambial -- balanço entre entrada e saída de divisas estrangeiras do país-- ficou positivo em 4,112 bilhões de dólares entre os dias 15 e 22 de abril, puxado por forte entrada de capitais na conta comercial.

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