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Dólar cai 0,14% frente ao real em sessão volátil

O dólar fechou em queda em relação ao real em uma sessão marcada por volatilidade

Notas de dólar: o dólar recuou 0,14 por cento, a 4,0800 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 17h10.

São Paulo - O dólar fechou em queda em relação ao real nesta quinta-feira, em uma sessão marcada por volatilidade, refletindo o avanço dos preços do petróleo e expectativas de que o Federal Reserve não vai elevar os juros novamente tão cedo.

O dólar recuou 0,14 por cento, a 4,0800 reais na venda, após atingir 4,0341 reais na mínima do dia e 4,1237 reais na máxima, em meio à briga pela formação da Ptax de janeiro.

As perdas da moeda norte-americana, contudo, foram limitadas por apostas de que o Banco Central brasileiro fará um aperto monetário mais tardio e de menor intensidade, após o Comitê de Política Monetária adotar um tom mais brando na ata de sua última reunião, divulgada nesta quinta-feira.

"Volatilidade elevada deve ser a regra, não a exceção. Há muitas incertezas e hoje foi um dia particularmente pesado em termos de noticiário", disse o operador de uma corretora nacional.

Expectativas de um acordo do países produtores de petróleo para cortar a produção elevaram os preços da commodity em mais de 2 por cento nesta quinta-feira, alimentando o apetite por moedas ligadas a commodities.

Ajudou também comunicado do Fed, banco central dos Estados Unidos, no qual anunciou na véspera a manutenção dos juros e chamou atenção para preocupações com os desenvolvimentos na economia global.

"O tom do comunicado indica flexibilidade em relação à política monetária diante de uma mudança no balanço de riscos", escreveram analistas do banco Scotiabank em nota a clientes.

O dólar recuou mais de 2 por cento em relação ao peso colombiano e cerca de 0,6 por cento sobre o peso mexicano .

As oscilações do dólar foram acentuadas também pela briga pela formação da Ptax, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais. Nos últimos pregões do mês, operadores buscam influenciar as cotações de forma a favorecer suas posições cambiais.

O Banco Central concluiu nesta quinta-feira a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em fevereiro. O próximo lote de swaps vence em 1º de março e equivale a 10,118 bilhões de dólares.

Texto atualizado às 18h10

São Paulo - Levantamento do buscador de passagens aéreas e hotéis Skyscanner mostra que Montevidéu , no Uruguai , é a cidade com melhor relação entre custo e benefício para viajar na América do Sul. O custo de uma viagem de quatro dias para a cidade fica em torno de 2.606,44 reais.  Além de Montevidéu, outras seis cidades foram classificadas pelo Skyscanner como boas opções de destinos para fugir da alta do dólar no continente: Santiago ( Chile ), Buenos Aires (Argentina), Cusco (Peru), Lima (Peru), Cartagena ( Colômbia ) e Bogotá (Colômbia). Para chegar ao resultado, que mostra quais cidades apresentam a melhor relação entre custo e benefício para o viajante, o site levou em consideração critérios como: a cotação da moeda local, os valores médios de passagens aéreas, diárias em hotel três estrelas e refeições completas para duas pessoas, além da popularidade do destino no site para evitar que cidades baratas da América do Sul, porém pouco atrativas entrassem no levantamento. Valores de passeios não foram incluídos no cálculo. O Skyscanner considerou o preço médio da passagem registrado no site para cada destino entre janeiro de 2014 a outubro de 2015. Os valores da hospedagem em quarto duplo foram coletados no site do buscador, e os preços listados são uma média dos cinco hotéis mais populares de cada cidade.Já os valores das refeições foram pesquisados no site Numbeo, plataforma colaborativa que calcula quanto custa, em média, realizar refeições em cada cidade.  Veja nas fotos a seguir quais as cidades mais baratas entre os sete destinos mais procurados pelos brasileiros na América do Sul. Os destinos foram ordenados do mais barato para o mais caro, de acordo com os resultados da pesquisa feita pelo Skyscanner:
  • 2. Montevidéu (Uruguai)

    2 /9(Kseniya Ragozina/Thinkstock)

  • Veja também

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 2.606,44
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 721,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 149,20
    Refeições para duas pessoasR$ 141,91
  • 3. Santiago (Chile)

    3 /9(Rawderson Rangel/Wikimedia Commons)

  • Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 2.945,76
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 661,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 289,60
    Refeições para duas pessoasR$ 116,34
  • 4. Buenos Aires (Argentina)

    4 /9(Dolphinphoto/ThinkStock)

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 3.512,52
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 996,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 174,75
    Refeições para duas pessoasR$ 205,38
  • 5. Cusco (Peru)

    5 /9(Thinkstock/olli0815)

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 3.661,36
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 1.272,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 183,80
    Refeições para duas pessoasR$ 95,54
  • 6. Lima (Peru)

    6 /9(Thinkstock/Maria Pavlova)

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 3.766,00
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 1.309,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 189,40
    Refeições para duas pessoasR$ 97,60
  • 7. Cartagena (Colômbia)

    7 /9(Thinkstock/Gary Tognoni)

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 3.965,24
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 1.486,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 184,40
    Refeições para duas pessoasR$ 63,91
  • 8. Bogotá (Colômbia)

    8 /9(DC_Colombia/Thinkstock)

    Custo total da viagem para duas pessoas (4 dias)R$ 4.072,52
    Preço médio da passagem por pessoaR$ 1.559,00
    Diária em quarto duplo de hotel 3 estrelasR$ 157,80
    Refeições para duas pessoasR$ 80,83
  • 9. Agora veja as cidades brasileiras mais baratas para visitar em feriados

    9 /9(Anna Bizoń/Thinkstock)

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