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Dólar bate R$ 2,04, Ibovespa tem primeira alta em 9 dias

As ações do Facebook começaram a ser negociadas hoje após a oferta inicial que indicou que a rede social vale mais que quase todas as empresas do Standard & Poor’s

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 15h30.

São Paulo - O Ibovespa tem a primeira alta depois de oito dias de queda, com investidores aproveitando para comprar ações consideradas baratas. Os juros futuros caem para nível recorde após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central mostrar contração inesperada em março.

O dólar ensaia a sexta alta semanal seguida com a crise europeia ampliando a aversão ao risco que tem desvalorizado os ativos brasileiros, e passa de R$ 2,04, no maior nível durante um dia de negócios desde maio de 2009.

Internacional: Bolsas entre Facebook, G8 e receio com crise

As bolsas europeias fecharam em nova queda com o receio de agravamento da crise europeia e sinais de desaceleração nos Estados Unidos e China. Os índices das bolsas americanas anularam alta inicial e caem.

A Moody’s Investors Service rebaixou ontem a nota de crédito de 16 bancos espanhóis. Nos Estados Unidos, o índice de atividade econômica de maio caiu inesperadamente, disse ontem o Federal Reserve de Filadélfia. A queda dos preços de moradias e o nível dos estoques de automóveis fortalecem os sinais de desaceleração na China.

As ações do Facebook Inc. começaram a ser negociadas hoje após a oferta inicial que indicou que a rede social vale mais que quase todas as empresas do Standard & Poor’s 500.

O presidente americano, Barack Obama, recebe a partir de hoje líderes internacionais para encontro de dois dias dos países do Grupo dos 8.

Bolsa: Ibovespa avança com múltiplos no menor nível em 4 meses

O Ibovespa interrompeu a maior sequência de baixas em dez anos. Os múltiplos no menor patamar em mais de quatro meses alimentam especulação que o recente ciclo de perdas pode ter sido exagerado.

A varejista Lojas Renner SA tem uma das maiores altas do Ibovespa, com operadores elevando apostas de mais cortes de juros após relatório mostrar que a atividade econômica contraiu inesperadamente em março. A Petróleo Brasileiro SA é a que mais contribui para a alta do índice.

“Algumas ações começam a parecer mais baratas, e dada a velocidade com a qual a bolsa caiu, podemos ter um respiro de curto prazo”, disse José Luiz Garcia, que ajuda a administrar R$ 3,2 bilhões na Mercatto Gestão de Recursos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Ainda assim, eu não vejo isso como uma retomada mais consistente. As expectativas de crescimento estão caindo em tudo quanto é lugar.”

Juros: DI cai após IBC-Br mostrar contração econômica inesperada

Os juros nos mercados futuros caem após dado mostrar que a economia brasileira se contraiu inesperadamente em março e com especulações que o impacto da crise externa no Brasil abrirá espaço para que o BC continue cortando a taxa básica.


A economia brasileira encolheu 0,35 por cento em março sobre fevereiro, segundo o Índice de Atividade Econômica divulgado hoje pelo BC. O dado ficou abaixo da mediana das expectativas de 18 economistas consultados pela Bloomberg, que indicava expansão de 0,49 por cento.

A contração da economia brasileira mostra que o Comitê de Política Monetária deve manter o ritmo de corte de 0,75 ponto percentual na Selic, apesar da sinalização de “parcimônia” na última ata do Copom, disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

“O BC agora deve sinalizar que o momento é de jogar o juro para baixo”, disse Perfeito em entrevista por telefone de São Paulo. “O que está acontecendo agora guarda semelhança com agosto, setembro de 2011, quando o BC começou a cortar o juro, surpreendendo o mercado.”

DI Janeiro 2013: -5 pontos-base, para 7,74%, às 15:17

DI Janeiro 2014: -12 pontos-base, para 8,06%, às 15:17

Câmbio: Dólar bate R$ 2,04 e ensaia sexta alta semanal seguida

O dólar reverteu a queda registrada na abertura e ensaia a sexta alta semanal seguida com a crise europeia ampliando a aversão ao risco que tem desvalorizado os ativos brasileiros.

A moeda americana chegou a subir 1,6 por cento e passar de R$ 2,04, acumulando alta semanal de 3,6 por cento, na sexta alta para o período.

“O dólar deve continuar no patamar de R$ 2”, disse André Perfeito, da Gradual Investimentos. “O BC não vai precisar comprar dólar para desvalorizar o real agora, pois o cenário externo faz este trabalho”, disse o economista em entrevista por telefone de São Paulo.

São Paulo - O Ibovespa tem a primeira alta depois de oito dias de queda, com investidores aproveitando para comprar ações consideradas baratas. Os juros futuros caem para nível recorde após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central mostrar contração inesperada em março.

O dólar ensaia a sexta alta semanal seguida com a crise europeia ampliando a aversão ao risco que tem desvalorizado os ativos brasileiros, e passa de R$ 2,04, no maior nível durante um dia de negócios desde maio de 2009.

Internacional: Bolsas entre Facebook, G8 e receio com crise

As bolsas europeias fecharam em nova queda com o receio de agravamento da crise europeia e sinais de desaceleração nos Estados Unidos e China. Os índices das bolsas americanas anularam alta inicial e caem.

A Moody’s Investors Service rebaixou ontem a nota de crédito de 16 bancos espanhóis. Nos Estados Unidos, o índice de atividade econômica de maio caiu inesperadamente, disse ontem o Federal Reserve de Filadélfia. A queda dos preços de moradias e o nível dos estoques de automóveis fortalecem os sinais de desaceleração na China.

As ações do Facebook Inc. começaram a ser negociadas hoje após a oferta inicial que indicou que a rede social vale mais que quase todas as empresas do Standard & Poor’s 500.

O presidente americano, Barack Obama, recebe a partir de hoje líderes internacionais para encontro de dois dias dos países do Grupo dos 8.

Bolsa: Ibovespa avança com múltiplos no menor nível em 4 meses

O Ibovespa interrompeu a maior sequência de baixas em dez anos. Os múltiplos no menor patamar em mais de quatro meses alimentam especulação que o recente ciclo de perdas pode ter sido exagerado.

A varejista Lojas Renner SA tem uma das maiores altas do Ibovespa, com operadores elevando apostas de mais cortes de juros após relatório mostrar que a atividade econômica contraiu inesperadamente em março. A Petróleo Brasileiro SA é a que mais contribui para a alta do índice.

“Algumas ações começam a parecer mais baratas, e dada a velocidade com a qual a bolsa caiu, podemos ter um respiro de curto prazo”, disse José Luiz Garcia, que ajuda a administrar R$ 3,2 bilhões na Mercatto Gestão de Recursos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Ainda assim, eu não vejo isso como uma retomada mais consistente. As expectativas de crescimento estão caindo em tudo quanto é lugar.”

Juros: DI cai após IBC-Br mostrar contração econômica inesperada

Os juros nos mercados futuros caem após dado mostrar que a economia brasileira se contraiu inesperadamente em março e com especulações que o impacto da crise externa no Brasil abrirá espaço para que o BC continue cortando a taxa básica.


A economia brasileira encolheu 0,35 por cento em março sobre fevereiro, segundo o Índice de Atividade Econômica divulgado hoje pelo BC. O dado ficou abaixo da mediana das expectativas de 18 economistas consultados pela Bloomberg, que indicava expansão de 0,49 por cento.

A contração da economia brasileira mostra que o Comitê de Política Monetária deve manter o ritmo de corte de 0,75 ponto percentual na Selic, apesar da sinalização de “parcimônia” na última ata do Copom, disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

“O BC agora deve sinalizar que o momento é de jogar o juro para baixo”, disse Perfeito em entrevista por telefone de São Paulo. “O que está acontecendo agora guarda semelhança com agosto, setembro de 2011, quando o BC começou a cortar o juro, surpreendendo o mercado.”

DI Janeiro 2013: -5 pontos-base, para 7,74%, às 15:17

DI Janeiro 2014: -12 pontos-base, para 8,06%, às 15:17

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O dólar reverteu a queda registrada na abertura e ensaia a sexta alta semanal seguida com a crise europeia ampliando a aversão ao risco que tem desvalorizado os ativos brasileiros.

A moeda americana chegou a subir 1,6 por cento e passar de R$ 2,04, acumulando alta semanal de 3,6 por cento, na sexta alta para o período.

“O dólar deve continuar no patamar de R$ 2”, disse André Perfeito, da Gradual Investimentos. “O BC não vai precisar comprar dólar para desvalorizar o real agora, pois o cenário externo faz este trabalho”, disse o economista em entrevista por telefone de São Paulo.

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