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Dólar anula queda e passa a subir ante real, com ajuste

Investidores aproveitaram as quedas recentes para comprar dólares e diante das tensões geopolíticas em torno da Ucrânia

Mão segurando notas de dólares: às 12h30, o dólar subia 0,11 por cento, a 2,3290 reais na venda, após chegar a bater 2,3135 reais na mínima do dia (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 12h56.

São Paulo - O dólar anulou a queda e passou a registrar leve alta ante o real nesta segunda-feira, à medida que investidores aproveitaram as quedas recentes para comprar dólares e diante das tensões geopolíticas em torno da Ucrânia .

Às 12h30, o dólar subia 0,11 por cento, a 2,3290 reais na venda, após chegar a bater 2,3135 reais na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em 37,65 milhões de dólares.

"Parece que o mercado se lembrou das preocupações da semana passada e houve um pequeno ajuste", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

A Ucrânia anunciou a retirada de suas tropas da Crimeia, depois que tropas russas ocuparam base naval na região. O medo da possibilidade de que o impasse se intensifique tem mantido os operadores no modo de cautela.

Dados mostrando que a atividade industrial nos Estados Unidos desacelerou em março também ajudaram sustentar a moeda norte-americana, afirmaram analistas.

Mais cedo, expectativas com o cenário de ingresso de divisas no Brasil e esperanças de novos estímulos na China após dados fracos sobre o setor industrial do país mantiveram o dólar em queda sobre o real.

"O mercado continua operando com expectativas de entrada e parece que há um pouco menos de aversão ao risco nos mercados internacionais hoje", resumiu o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Operadores vêm ressaltando que os ingressos de moeda têm predominado no mercado brasileiro nas últimas semanas, contribuindo para tirar um pouco da pressão sobre o dólar. Na semana passada, a divisa dos EUA acumulou baixa de 1,07 por cento sobre o real.

Pela manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os novos contratos têm vencimento em 1º de dezembro, com volume equivalente a 198,0 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou swaps para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, também vendeu a oferta total de 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de abril. No total, a autoridade monetária já rolou pouco mais da metade do lote para o mês que vem, que correspondem a 10,148 bilhões de dólares.

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Às 12h30, o dólar subia 0,11 por cento, a 2,3290 reais na venda, após chegar a bater 2,3135 reais na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em 37,65 milhões de dólares.

"Parece que o mercado se lembrou das preocupações da semana passada e houve um pequeno ajuste", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

A Ucrânia anunciou a retirada de suas tropas da Crimeia, depois que tropas russas ocuparam base naval na região. O medo da possibilidade de que o impasse se intensifique tem mantido os operadores no modo de cautela.

Dados mostrando que a atividade industrial nos Estados Unidos desacelerou em março também ajudaram sustentar a moeda norte-americana, afirmaram analistas.

Mais cedo, expectativas com o cenário de ingresso de divisas no Brasil e esperanças de novos estímulos na China após dados fracos sobre o setor industrial do país mantiveram o dólar em queda sobre o real.

"O mercado continua operando com expectativas de entrada e parece que há um pouco menos de aversão ao risco nos mercados internacionais hoje", resumiu o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Operadores vêm ressaltando que os ingressos de moeda têm predominado no mercado brasileiro nas últimas semanas, contribuindo para tirar um pouco da pressão sobre o dólar. Na semana passada, a divisa dos EUA acumulou baixa de 1,07 por cento sobre o real.

Pela manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os novos contratos têm vencimento em 1º de dezembro, com volume equivalente a 198,0 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou swaps para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, também vendeu a oferta total de 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de abril. No total, a autoridade monetária já rolou pouco mais da metade do lote para o mês que vem, que correspondem a 10,148 bilhões de dólares.

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