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Dólar amplia queda e cai quase 1% ante real após dados e BC

Às 14h11, o dólar tinha queda de 0,89%, a R$2,2815 na venda, após ter aberto em alta e chegar à máxima de R$2,3140

"O que derrubou o dólar efetivamente foi o mercado começar a interpretar a queda das vagas como um fator de cautela para o banco central norte-americano", disse gerente de câmbio (Hugh Pinney/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 14h49.

São Paulo - O dólar recuava quase 1 por cento ante o real nesta sexta-feira, em um dia de forte volatilidade, reagindo à queda no ritmo de geração de postos de trabalho nos Estados Unidos e à atuação do Banco Central brasileiro.

Às 14h11, o dólar tinha queda de 0,89 por cento, a 2,2815 reais na venda, após ter aberto em alta e chegar à máxima de 2,3140 reais, valorização de quase 0,50 por cento. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 553 milhões de dólares.

A moeda norte-americana devolveu a alta logo que foram divulgados os dados de emprego nos Estados Unidos, que sugeriram que o Federal Reserve, banco central do país, poderá manter por mais tempo seu programa de recompra de ativos.

"O que derrubou o dólar efetivamente foi o mercado começar a interpretar a queda das vagas como um fator de cautela para o banco central norte-americano", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. "A atuação do BC até ajudou, mas eu acho que o objetivo dele ainda é apenas prover liquidez ao mercado".

O BC realizou leilão de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólar no mercado futuro-- e vendeu 35,1 mil dos 40 mil contratos ofertados, com vencimentos em 1º de novembro e 2 de dezembro deste ano. O leilão teve volume financeiro equivalente a 1,749 bilhão de dólares.

A atuação do BC ocorreu no momento em que a dólar estava próximo de 2,30 reais, sugerindo que o BC quer manter a moeda abaixo deste patamar.

Com esta queda, o desempenho da divisa norte-americana ante o real se alinhava ao de outras praças. Ante uma cesta de moedas , por exemplo, o dólar tinha queda de 0,5 por cento.

Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou acima de 2,30 reais pela primeira vez em mais de quatro anos, redobrando os temores de pressão inflacionária no país. (Reportagem de Marília Carrera e Tiago Pariz; Reportagem adicional de Bruno Federowski; Edição de Walter Brandimarte)

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São Paulo - O dólar recuava quase 1 por cento ante o real nesta sexta-feira, em um dia de forte volatilidade, reagindo à queda no ritmo de geração de postos de trabalho nos Estados Unidos e à atuação do Banco Central brasileiro.

Às 14h11, o dólar tinha queda de 0,89 por cento, a 2,2815 reais na venda, após ter aberto em alta e chegar à máxima de 2,3140 reais, valorização de quase 0,50 por cento. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 553 milhões de dólares.

A moeda norte-americana devolveu a alta logo que foram divulgados os dados de emprego nos Estados Unidos, que sugeriram que o Federal Reserve, banco central do país, poderá manter por mais tempo seu programa de recompra de ativos.

"O que derrubou o dólar efetivamente foi o mercado começar a interpretar a queda das vagas como um fator de cautela para o banco central norte-americano", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. "A atuação do BC até ajudou, mas eu acho que o objetivo dele ainda é apenas prover liquidez ao mercado".

O BC realizou leilão de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólar no mercado futuro-- e vendeu 35,1 mil dos 40 mil contratos ofertados, com vencimentos em 1º de novembro e 2 de dezembro deste ano. O leilão teve volume financeiro equivalente a 1,749 bilhão de dólares.

A atuação do BC ocorreu no momento em que a dólar estava próximo de 2,30 reais, sugerindo que o BC quer manter a moeda abaixo deste patamar.

Com esta queda, o desempenho da divisa norte-americana ante o real se alinhava ao de outras praças. Ante uma cesta de moedas , por exemplo, o dólar tinha queda de 0,5 por cento.

Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou acima de 2,30 reais pela primeira vez em mais de quatro anos, redobrando os temores de pressão inflacionária no país. (Reportagem de Marília Carrera e Tiago Pariz; Reportagem adicional de Bruno Federowski; Edição de Walter Brandimarte)

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