Dólar amplia alta e sobe 1% ante real, de olho na Ucrânia
Moeda acompanhava valorização da divisa dos Estados Unidos no exterior em meio às preocupações políticas em torno da Ucrânia
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2014 às 13h10.
São Paulo - O dólar ampliava a alta e subia cerca de 1 por cento ante o real nesta terça-feira, acompanhando a valorização da divisa dos Estados Unidos no exterior em meio às preocupações políticas em torno da Ucrânia, apesar da constante atuação do Banco Central brasileiro.
Às 12h33, a moeda norte-americana subia 0,92 por cento, a 2,2350 reais na venda, após chegar a 2,2375 reais na máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 262,2 milhões de dólares.
"A valorização do dólar lá fora puxou a alta aqui e, à medida que o pessoal que estava comprado foi desmontando suas posições, o avanço acelerou", disse o operador de câmbio de um importante banco nacional, para quem o movimento é "técnico".
A Rússia declarou nesta terça-feira que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil, enquanto Kiev deu início, de forma muito discreta, a uma operação de repressão aos separatistas do leste.
O ambiente de tensões geopolíticas fazia com que investidores evitassem comprar ativos de maior risco, refugiando-se em instrumentos mais seguros, como aqueles denominados em dólares. Nesse contexto, a moeda norte-americana avançava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano neste pregão.
"O viés é de alta do dólar, seguindo lá fora com as preocupações com relação à Ucrânia", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O avanço ocorria a despeito da constante atuação do BC no câmbio. Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares. Foram 2,5 mil contratos para 1º de dezembro deste ano e 1,5 mil para 2 de março do próximo, com volume equivalente a 198,4 milhões de dólares.
Além disso, também vendeu a oferta total de até 10 mil swaps em leilão para rolagem dos swaps que vencem em 2 de maio. No total, a autoridade monetária já rolou cerca de 45 por cento do lote total, que equivale a 8,733 bilhões de dólares.
São Paulo - O dólar ampliava a alta e subia cerca de 1 por cento ante o real nesta terça-feira, acompanhando a valorização da divisa dos Estados Unidos no exterior em meio às preocupações políticas em torno da Ucrânia, apesar da constante atuação do Banco Central brasileiro.
Às 12h33, a moeda norte-americana subia 0,92 por cento, a 2,2350 reais na venda, após chegar a 2,2375 reais na máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 262,2 milhões de dólares.
"A valorização do dólar lá fora puxou a alta aqui e, à medida que o pessoal que estava comprado foi desmontando suas posições, o avanço acelerou", disse o operador de câmbio de um importante banco nacional, para quem o movimento é "técnico".
A Rússia declarou nesta terça-feira que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil, enquanto Kiev deu início, de forma muito discreta, a uma operação de repressão aos separatistas do leste.
O ambiente de tensões geopolíticas fazia com que investidores evitassem comprar ativos de maior risco, refugiando-se em instrumentos mais seguros, como aqueles denominados em dólares. Nesse contexto, a moeda norte-americana avançava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano neste pregão.
"O viés é de alta do dólar, seguindo lá fora com as preocupações com relação à Ucrânia", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O avanço ocorria a despeito da constante atuação do BC no câmbio. Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares. Foram 2,5 mil contratos para 1º de dezembro deste ano e 1,5 mil para 2 de março do próximo, com volume equivalente a 198,4 milhões de dólares.
Além disso, também vendeu a oferta total de até 10 mil swaps em leilão para rolagem dos swaps que vencem em 2 de maio. No total, a autoridade monetária já rolou cerca de 45 por cento do lote total, que equivale a 8,733 bilhões de dólares.