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Dólar abre em queda ante real, vira e passa a ter viés de alta

No exterior, a moeda americana segue em queda ante divisas ligadas a commodities, moedas de economias emergentes e desenvolvidas

Dólar: a agenda fraca no Brasil e nos EUA intensifica o foco para a África do Sul, onde o presidente corre o risco de ser derrubado (iStock/Thinkstock)

Dólar: a agenda fraca no Brasil e nos EUA intensifica o foco para a África do Sul, onde o presidente corre o risco de ser derrubado (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 09h59.

São Paulo - O dólar abriu em leve queda ante o real e, pouco depois, passou a exibir sinal positivo. O movimento de alta, entretanto, é bastante contido nesse início de sessão. No exterior, a moeda americana segue em queda ante divisas ligadas a commodities, moedas de economias emergentes e desenvolvidas. Às 9h26 desta terça-feira, 8, o dólar à vista renovou máxima aos R$ 3,1292 em alta de 0,12%. O dólar futuro (contrato para setembro) também recuava e marcava R$ 3,1405 (-0,02%) neste horário.

A agenda fraca no Brasil e nos EUA intensifica o foco para a África do Sul, onde o presidente Jacob Zuma será alvo de votação no parlamento sul-africano, com risco de ser derrubado, segundo boletim da H.Commcor.

Nesse cenário, o rand sul-africano sobe ante o dólar, enquanto o mercado espera o resultado da moção. As chances de que Zuma seja obrigado a renunciar aumentaram após o presidente da Assembleia Nacional da África do Sul, Baleka Mbete, anunciar nesta segunda-feira que o voto será secreto. Perto do horário acima, o dólar caía 0,51%, para 13,1495 rands sul-africanos.

O Dollar Index (DXY), cesta de moedas de países desenvolvidos, seguia em leve queda (-0,16%) e marcava 93,282 pontos por volta das 9h20. Uma das moedas presentes na cesta do DXY, o iene, ganhava força diante da avaliação de que o ritmo de aperto da política monetária de bancos centrais externos será mais lento, segundo o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ.

O avanço mais contido das exportações da China em julho e crescentes tensões entre EUA e Coreia do Norte também favorecem a demanda pela divisa japonesa.

Mais cedo, a FGV divulgou que o IGP-DI registrou queda de 0,30% em julho, após o recuo de 0,96% em junho. O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam uma queda entre 0,62% e 0,19%, com mediana negativa de 0,45%.

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