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Dólar abre em alta com nervosismo após delação que cita Temer

Às 9:10, o dólar avançava 0,94 por cento, a 3,4045 reais na venda. O dólar futuro subia 0,63 por cento

Dólar: Banco Central realiza nesta manhã leilão de swap cambial tradicional (AFP/AFP)

Dólar: Banco Central realiza nesta manhã leilão de swap cambial tradicional (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 09h24.

São Paulo - O dólar abriu a segunda-feira em alta ante o real, com o mercado reagindo à delação de um ex-diretor da Odebrecht que atingiu em cheio o núcleo do governo Michel Temer uma vez que pode afetar o andamento das medidas fiscais no Congresso.

A expectativa em torno do encontro de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira também contribuía para a cautela dos agentes.

Às 9:10, o dólar avançava 0,94 por cento, a 3,4045 reais na venda. O dólar futuro subia 0,63 por cento. Na semana passada, a moeda caiu em todos os pregões ante o real e acumulou perda de 2,87 por cento.

A temperatura política voltou a subir em Brasília com o vazamento de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que citou recursos repassados a líderes peemedebistas.

Foram citados o presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha, o secretário Moreira Franco, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), e o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (RR), além de políticos de outros partidos, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

O Banco Central realiza nesta manhã leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de janeiro. A oferta é de até 9.995 mil e, se totalmente vendida, encerrará a rolagem do próximo mês.

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