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Dólar abre em alta; ativos seguem em deterioração

O dólar abriu em alta de 1,33% ante o real, a R$ 2,4320

Troca reais por dólares em casa de câmbio: há pouco, o dólar desacelerou para uma alta de 0,83%, a R$ 2,4200, na mínima do dia (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 09h21.

São Paulo - Os mercados iniciaram os negócios nesta sexta-feira, 24, mesma forma que terminaram ontem, em franca deterioração. O dólar abriu em alta de 1,33% ante o real, a R$ 2,4320. Ontem, dólar e juros subiram fortemente antes do fechamento nos pregões domésticos, com queda acentuada da Bovespa .

O movimento se repete nos primeiros negócios de hoje, mas de forma menos acentuada. Há pouco, o dólar desacelerou para uma alta de 0,83%, a R$ 2,4200, na mínima do dia, seguindo ligeira trégua internacional e após o leilão de swap tradicional.

O humor dos investidores internacionais começou a azedar ontem, quando quatro dos seis indicadores norte-americanos apontaram que o desempenho da economia dos Estados Unidos pode estar abaixo do esperado.

Além disso, dados divulgados ao longo da semana na China reforçaram a visão de desaceleração da atividade do país.

Sem os dois principais motores do crescimento global, a aversão ao risco voltou a ditar o rumo dos mercados, com fuga de capital das nações emergentes.

Foi colocada em xeque, também, a perspectiva de novo corte das compras de ativos por parte do Federal Reserve, na reunião da próxima semana.

As maiores vítimas da acentuada volatilidade vista ontem foram Turquia e Argentina, que enfrentaram forte desvalorização de suas moedas. As duas economias são as que apresentam as maiores fragilidades, com reservas internacionais escassas e desconfiança política.

Mas como todo movimento global, o temor de crise afetou outros países emergentes, como o Brasil. Além disso, o país sul-americano é importante parceiro comercial do Brasil.

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O humor dos investidores internacionais começou a azedar ontem, quando quatro dos seis indicadores norte-americanos apontaram que o desempenho da economia dos Estados Unidos pode estar abaixo do esperado.

Além disso, dados divulgados ao longo da semana na China reforçaram a visão de desaceleração da atividade do país.

Sem os dois principais motores do crescimento global, a aversão ao risco voltou a ditar o rumo dos mercados, com fuga de capital das nações emergentes.

Foi colocada em xeque, também, a perspectiva de novo corte das compras de ativos por parte do Federal Reserve, na reunião da próxima semana.

As maiores vítimas da acentuada volatilidade vista ontem foram Turquia e Argentina, que enfrentaram forte desvalorização de suas moedas. As duas economias são as que apresentam as maiores fragilidades, com reservas internacionais escassas e desconfiança política.

Mas como todo movimento global, o temor de crise afetou outros países emergentes, como o Brasil. Além disso, o país sul-americano é importante parceiro comercial do Brasil.

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