Exame Logo

Dólar à vista cai mas encerra a semana com alta de 0,13%

O dólar à vista terminou a sessão cotado a R$ 2,3350 (-0,34%)

Dólar: descasamento entre o à vista e o futuro ocorre após moeda para janeiro acentuar perdas no fim da tarde de quinta, quando mercado à vista já estava fechado (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h15.

São Paulo - O dólar fechou a sessão desta sexta-feira, 13, em queda ante o real no mercado à vista, em meio à expectativa que antecede a reunião de política monetária do Federal Reserve na semana que vem.

Dados divulgados nos Estados Unidos nesta sexta mostraram queda dos preços ao produtor em novembro e reduziram as apostas de início da retirada dos estímulos já em dezembro, tirando força do dólar ante várias divisas.

O dólar à vista terminou a sessão cotado a R$ 2,3350 (-0,34%). O giro, mais uma vez, foi baixo, perto de US$ 911,89 milhões por volta das 16h30. Mesmo assim, subiu 0,13% no acumulado da semana.

No mercado futuro, o dólar para janeiro operava estável no horário citado acima, a R$ 2,3445. O volume de negociações estava próximo de US$ 10,37 bilhões. O descasamento entre o à vista e o futuro ocorre após a moeda para janeiro acentuar suas perdas no fim da tarde de quinta-feira quando o mercado à vista já estava fechado. Nesta sexta houve ajuste.

Os preços no atacado dos EUA caíram pelo terceiro mês consecutivo em novembro, no último sinal de que as pressões inflacionárias estão se enfraquecendo num momento em que o FED considera reverter sua política de estímulos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país recuou 0,1% em novembro ante outubro, segundo dados do Departamento do Trabalho. Com a inflação baixa, a leitura é de que o banco central dos EUA teria espaço para manter sua política de estímulos por mais tempo.

O ex-vice-presidente do Fed, Donald Kohn, que chegou a ser cotado para suceder Ben Bernanke no comando da instituição no próximo ano, disse nesta sexta que não reduziria as compras mensais de bônus este mês, apesar de entender a vontade de alguns membros da autoridade monetária de cortar os estímulos, em função dos riscos de bolhas e inflação que eles podem gerar.

No cenário interno, o Banco Central divulgou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou acima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (+0,50%), mas dentro do intervalo das estimativas (0,20% a 0,90%).

Veja também

São Paulo - O dólar fechou a sessão desta sexta-feira, 13, em queda ante o real no mercado à vista, em meio à expectativa que antecede a reunião de política monetária do Federal Reserve na semana que vem.

Dados divulgados nos Estados Unidos nesta sexta mostraram queda dos preços ao produtor em novembro e reduziram as apostas de início da retirada dos estímulos já em dezembro, tirando força do dólar ante várias divisas.

O dólar à vista terminou a sessão cotado a R$ 2,3350 (-0,34%). O giro, mais uma vez, foi baixo, perto de US$ 911,89 milhões por volta das 16h30. Mesmo assim, subiu 0,13% no acumulado da semana.

No mercado futuro, o dólar para janeiro operava estável no horário citado acima, a R$ 2,3445. O volume de negociações estava próximo de US$ 10,37 bilhões. O descasamento entre o à vista e o futuro ocorre após a moeda para janeiro acentuar suas perdas no fim da tarde de quinta-feira quando o mercado à vista já estava fechado. Nesta sexta houve ajuste.

Os preços no atacado dos EUA caíram pelo terceiro mês consecutivo em novembro, no último sinal de que as pressões inflacionárias estão se enfraquecendo num momento em que o FED considera reverter sua política de estímulos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país recuou 0,1% em novembro ante outubro, segundo dados do Departamento do Trabalho. Com a inflação baixa, a leitura é de que o banco central dos EUA teria espaço para manter sua política de estímulos por mais tempo.

O ex-vice-presidente do Fed, Donald Kohn, que chegou a ser cotado para suceder Ben Bernanke no comando da instituição no próximo ano, disse nesta sexta que não reduziria as compras mensais de bônus este mês, apesar de entender a vontade de alguns membros da autoridade monetária de cortar os estímulos, em função dos riscos de bolhas e inflação que eles podem gerar.

No cenário interno, o Banco Central divulgou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou acima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (+0,50%), mas dentro do intervalo das estimativas (0,20% a 0,90%).

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarDólar comercialMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame