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Distanciamento social deve durar até 2021, diz Morgan Stanley

Segundo relatório, economia deve voltar ao estágio pré-coronavírus só no último trimestre do ano que vem

Quarentena: Morgan Stanley vê o surgimento de uma vacina como a "verdadeira solução" para a pandemia (Justin Paget/Getty Images)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 13 de abril de 2020 às 14h30.

Última atualização em 13 de abril de 2020 às 14h41.

A vida deve demorar a voltar ao normal. Isso é o que indica o último relatório de analistas de biotecnologia do Morgan Stanley , um dos principais bancos de investimentos do mundo. De acordo com o documento, alguma forma de distanciamento social deve durar, ao menos, até o segundo trimestre de 2021, quando preveem que uma vacina contra o coronavírus covid-19 deva estar disponível.

Para analistas do Morgan Stanley, passado o período mais crítico da doença nos EUA, não será o fim da recuperação, mas “apenas o começo”. A expectativa do banco, é a de que a economia americana só volte ao estado pré-coronavírus no último trimestre de 2021.

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Apesar da esperada lenta retomada da maior economia do mundo, Bruno Lima, analista de renda variável da Exame Research, acredita que as ações vão se adiantar à recuperação. “O mercado precisa trabalhar com alguma trajetória. Se for cada vez mais de encontro com as expectativas, ele vai antecipando o preço antes.”

Até lá, Lima acredita que os investidores vão continuar monitorando os pontos de inflexão da doença nos países com maior representação no Produto Interno Bruto mundial.

Com o avanço da doença se desacelerando na Itália, investidores começam a observar quando os casos nos Estados Unidos vão começar a diminuir. O número de infectados no país já ultrapassou 558.000 e deve continuar aumentando.

Segundo o relatório, Nova York deve ser um dos primeiros estados a atravessarem o pico do surto, que deve ser nesta semana. No entanto, a quantidade de infectados deve continuar se acelerando até o início de maio em estados interioranos e da costa oeste.

Embora considere apenas a vacina como “a verdadeira solução para a pandemia”, o relatório do Morgan Stanley aponta que alguns fatores podem acelerar a reabertura da economia americana, como a disponibilização de testes e medicamentos que se mostrem eficazes contra doença e capacidade de atendimento em hospitais.

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