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Dilma diz que ninguém pode garantir que dólar não subirá--jornal

SÃO PAULO, 30 de janeiro (Reuters) - A taxa de câmbio tem oscilado pouco no Brasil, mas não se pode descartar uma desvalorização do real no futuro, disse a presidente Dilma Rousseff de acordo com entrevista publicada por jornais argentinos neste domingo. Perguntada se poderia afirmar que o real não vai se desvalorizar, possibilidade que […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2011 às 09h46.

SÃO PAULO, 30 de janeiro (Reuters) - A taxa de câmbio tem
oscilado pouco no Brasil, mas não se pode descartar uma
desvalorização do real no futuro, disse a presidente Dilma
Rousseff de acordo com entrevista publicada por jornais
argentinos neste domingo.

Perguntada se poderia afirmar que o real não vai se
desvalorizar, possibilidade que preocupa os argentinos devido
aos laços comerciais entre os dois países, Dilma respondeu: "No
mundo, ninguém pode dizer isso."

"Nos últimos tempos, conseguimos manter o dólar dentro de
uma faixa de flutuação. Ou seja, não tivemos nenhum
derretimento como se falou por aí. Oscilou todo o tempo entre
1,6 e 1,7 (real por dólar). Agora, ninguém no mundo pode dizer
que garante isso (a não desvalorização)", afirmou Dilma, de
acordo com a edição eletrônica do jornal La Nación.

Na sexta-feira, o dólar fechou a 1,685 real.

Dilma se reúne com a presidente argentina, Cristina
Kirchner, na manhã de segunda-feira. É a primeira viagem
internacional de Dilma. Entre os assuntos a serem abordados
está a assinatura de um acordo para a construção de um reator
nuclear. [ID:nB248279]

Na entrevista aos jornais argentinos, Dilma afirmou também
que "não vai negociar os direitos humanos e não fará concessões
nesta área", citando casos como de Abu Ghraib e Guantánamo,
envolvendo os Estados Unidos, e a sentença de morte por
apedrejamento determinada no Irã.

Questionada sobre Cuba, Dilma afirmou que o país deu um
"passo à frente" com a libertação de presos políticos. "Em Cuba
prefiro dizer que existe um processo de transformação e acho
que todos os países deveriam incentivar esse processo... Não
tenho nenhum problema em dizer que algo está ruim por lá, ou
aqui também, porque nós não somos um país que não tem dívidas
com os direitos humanos; nós as temos."

De acordo com o Clarín, Dilma também deve se encontrar com
as Mães e Avós da Praça de Maio, grupo ligado às buscas pelos
desaparecidos na últimoa ditadura militar.

(Texto de Silvio Cascione; Edição de Maria Pia Palermo)

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SÃO PAULO, 30 de janeiro (Reuters) - A taxa de câmbio tem
oscilado pouco no Brasil, mas não se pode descartar uma
desvalorização do real no futuro, disse a presidente Dilma
Rousseff de acordo com entrevista publicada por jornais
argentinos neste domingo.

Perguntada se poderia afirmar que o real não vai se
desvalorizar, possibilidade que preocupa os argentinos devido
aos laços comerciais entre os dois países, Dilma respondeu: "No
mundo, ninguém pode dizer isso."

"Nos últimos tempos, conseguimos manter o dólar dentro de
uma faixa de flutuação. Ou seja, não tivemos nenhum
derretimento como se falou por aí. Oscilou todo o tempo entre
1,6 e 1,7 (real por dólar). Agora, ninguém no mundo pode dizer
que garante isso (a não desvalorização)", afirmou Dilma, de
acordo com a edição eletrônica do jornal La Nación.

Na sexta-feira, o dólar fechou a 1,685 real.

Dilma se reúne com a presidente argentina, Cristina
Kirchner, na manhã de segunda-feira. É a primeira viagem
internacional de Dilma. Entre os assuntos a serem abordados
está a assinatura de um acordo para a construção de um reator
nuclear. [ID:nB248279]

Na entrevista aos jornais argentinos, Dilma afirmou também
que "não vai negociar os direitos humanos e não fará concessões
nesta área", citando casos como de Abu Ghraib e Guantánamo,
envolvendo os Estados Unidos, e a sentença de morte por
apedrejamento determinada no Irã.

Questionada sobre Cuba, Dilma afirmou que o país deu um
"passo à frente" com a libertação de presos políticos. "Em Cuba
prefiro dizer que existe um processo de transformação e acho
que todos os países deveriam incentivar esse processo... Não
tenho nenhum problema em dizer que algo está ruim por lá, ou
aqui também, porque nós não somos um país que não tem dívidas
com os direitos humanos; nós as temos."

De acordo com o Clarín, Dilma também deve se encontrar com
as Mães e Avós da Praça de Maio, grupo ligado às buscas pelos
desaparecidos na últimoa ditadura militar.

(Texto de Silvio Cascione; Edição de Maria Pia Palermo)

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