Real 25% desvalorizado é bom para negócios, diz BofA
A taxa de câmbio torna os ativos mais baratos para os investidores estrangeiros, que podem aproveitar a oportunidade para adquirir empresas ou comprar ações
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 10h38.
A desvalorização de 25% da moeda brasileira contra o dólar neste ano deixa o real em um nível atraente para estimular negócios de fusões, aquisições e emissão de ações, diz o chefe do banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin.
A taxa de câmbio “parece estar no lugar certo”, tornando os ativos mais baratos para os investidores estrangeiros, que podem aproveitar a oportunidade para adquirir empresas ou comprar ações, disse Lin, em entrevista no dia 20 de agosto, em São Paulo.
A conta-corrente está se movendo em direção a um superávit mensal e “isso com certeza é um bom termômetro para o preço da moeda”, disse ele.
A queda do real neste ano é a maior entre os mercados emergentes depois da do peso colombiano, em um momento em que o país se aproxima de uma recessão e em que um escândalo político provoca pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff .
As incertezas praticamente varreram as IPOs do mercado de ações brasileiro e os anúncios de fusões e aquisições tendo empresas brasileiras como alvos caíram em mais da metade, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O real registrou uma desvalorização de 1,5 por cento na segunda-feira, para R$ 3,5542 por dólar, levando seu declínio a 36 por cento nos últimos 12 meses. O real teve, assim, a maior queda entre as moedas de mercados emergentes depois do rublo russo e do peso colombiano.
Lin disse que há alguma atividade de investimento porque os fundos estrangeiros estão comprando. O banco ajudou a realizar uma venda em bloco de US$ 877 milhões no fim do mês passado no qual a Vivendi SA negociou o restante de sua participação na Telefônica Brasil SA.
“Pelo preço certo, há demanda”, disse Lin, acrescentando que o negócio de investment-banking também está sendo prejudicado pela incerteza política e pela volatilidade do mercado.
O BofA participou de operação que resultou em block trade de US$ 877 milhões que Vivendi fez para vender a participação restante na Vivo no mês passado
A desvalorização de 25% da moeda brasileira contra o dólar neste ano deixa o real em um nível atraente para estimular negócios de fusões, aquisições e emissão de ações, diz o chefe do banco de investimento do Bank of America no Brasil, Hans Lin.
A taxa de câmbio “parece estar no lugar certo”, tornando os ativos mais baratos para os investidores estrangeiros, que podem aproveitar a oportunidade para adquirir empresas ou comprar ações, disse Lin, em entrevista no dia 20 de agosto, em São Paulo.
A conta-corrente está se movendo em direção a um superávit mensal e “isso com certeza é um bom termômetro para o preço da moeda”, disse ele.
A queda do real neste ano é a maior entre os mercados emergentes depois da do peso colombiano, em um momento em que o país se aproxima de uma recessão e em que um escândalo político provoca pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff .
As incertezas praticamente varreram as IPOs do mercado de ações brasileiro e os anúncios de fusões e aquisições tendo empresas brasileiras como alvos caíram em mais da metade, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O real registrou uma desvalorização de 1,5 por cento na segunda-feira, para R$ 3,5542 por dólar, levando seu declínio a 36 por cento nos últimos 12 meses. O real teve, assim, a maior queda entre as moedas de mercados emergentes depois do rublo russo e do peso colombiano.
Lin disse que há alguma atividade de investimento porque os fundos estrangeiros estão comprando. O banco ajudou a realizar uma venda em bloco de US$ 877 milhões no fim do mês passado no qual a Vivendi SA negociou o restante de sua participação na Telefônica Brasil SA.
“Pelo preço certo, há demanda”, disse Lin, acrescentando que o negócio de investment-banking também está sendo prejudicado pela incerteza política e pela volatilidade do mercado.
O BofA participou de operação que resultou em block trade de US$ 877 milhões que Vivendi fez para vender a participação restante na Vivo no mês passado