Descolado de NY, Ibovespa perde 2% em dia de queda
Índice firmou-se no campo negativo durante a tarde após operar sem tendência definida pela manhã
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 18h03.
São Paulo - O mercado acionário brasileiro acelerou perdas no final do pregão desta terça-feira e fechou em queda de 2 por cento, pressionado por diversos setores, em movimento atribuído por especialistas à saída de capital externo.
O Ibovespa caiu 2,05 por cento, a 46.599 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.
O índice firmou-se no campo negativo durante a tarde após operar sem tendência definida pela manhã, mantendo-se acima dos 47.100 pontos até pouco antes das 16h30. Depois, passou a despencar, descolado das bolsas norte-americanas.
"Na meia hora final do pregão, a bolsa afundou. Isso é sintoma de que alguém saiu vendendo carteira de índice, de que saiu capital externo, porque todos os setores sofreram", afirmou o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves.
Ações de siderurgia, construção, de empresas de energia e a preferencial da Petrobras caíram forte, puxando a bolsa para baixo.
As ações da construtora PDG Realty, da empresa de educação Anhanguera, da companhia de alimentos Marfrig e da Rumo Logística caíram mais de 8 por cento.
"Ontem teve vencimento de opções sobre ações e houve mais exercício de opções de venda que de compra, o que sinalizou que não tem dinheiro para segurar o mercado", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.
Segundo ele, agentes financeiros estão cada dia mais temerosos quanto a um possível rebaixamento da nota da dívida soberana brasileira, em meio à expectativa quanto à divulgação da meta do superávit primário pelo governo nesta semana.
Santos afirmou ainda que, além da baixa generalizada da bolsa, afetaram o papel da Anhanguera temores entre investidores de que sua fusão com a Kroton não seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Ainda no fronte corporativo, a companhia de investimento em imóveis comerciais BR Properties e a empresa de insumos para a construção civil e de produtos para a construção civil Duratex fecharam no vermelho, depois de divulgarem resultados do quarto trimestre na véspera.
O setor elétrico continuou sofrendo com incertezas sobre o repasse aos consumidores dos maiores custos da energia decorrente do acionamento das usinas termelétricas. Tal valor vai depender da contribuição que o governo vai dar à Conta do Desenvolvimento Energético (CDE).
No outro sentido, apenas 7 das 73 ações do Ibovespa fecharam no azul.
São Paulo - O mercado acionário brasileiro acelerou perdas no final do pregão desta terça-feira e fechou em queda de 2 por cento, pressionado por diversos setores, em movimento atribuído por especialistas à saída de capital externo.
O Ibovespa caiu 2,05 por cento, a 46.599 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.
O índice firmou-se no campo negativo durante a tarde após operar sem tendência definida pela manhã, mantendo-se acima dos 47.100 pontos até pouco antes das 16h30. Depois, passou a despencar, descolado das bolsas norte-americanas.
"Na meia hora final do pregão, a bolsa afundou. Isso é sintoma de que alguém saiu vendendo carteira de índice, de que saiu capital externo, porque todos os setores sofreram", afirmou o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves.
Ações de siderurgia, construção, de empresas de energia e a preferencial da Petrobras caíram forte, puxando a bolsa para baixo.
As ações da construtora PDG Realty, da empresa de educação Anhanguera, da companhia de alimentos Marfrig e da Rumo Logística caíram mais de 8 por cento.
"Ontem teve vencimento de opções sobre ações e houve mais exercício de opções de venda que de compra, o que sinalizou que não tem dinheiro para segurar o mercado", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.
Segundo ele, agentes financeiros estão cada dia mais temerosos quanto a um possível rebaixamento da nota da dívida soberana brasileira, em meio à expectativa quanto à divulgação da meta do superávit primário pelo governo nesta semana.
Santos afirmou ainda que, além da baixa generalizada da bolsa, afetaram o papel da Anhanguera temores entre investidores de que sua fusão com a Kroton não seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Ainda no fronte corporativo, a companhia de investimento em imóveis comerciais BR Properties e a empresa de insumos para a construção civil e de produtos para a construção civil Duratex fecharam no vermelho, depois de divulgarem resultados do quarto trimestre na véspera.
O setor elétrico continuou sofrendo com incertezas sobre o repasse aos consumidores dos maiores custos da energia decorrente do acionamento das usinas termelétricas. Tal valor vai depender da contribuição que o governo vai dar à Conta do Desenvolvimento Energético (CDE).
No outro sentido, apenas 7 das 73 ações do Ibovespa fecharam no azul.