Desaceleração no emprego nos EUA desanima bolsas
O setor privado no país criou 119 mil empregos em abril, menos do que os 175 mil esperados por analistas
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 10h57.
Nova York - As bolsas norte-americanas abriram em queda após a divulgação do dado pior que o esperado de criação de empregos no setor privado nos Estados Unidos em abril, da pesquisa ADP. Além disso, indicadores na Europa também reforçaram a fraqueza da economia da zona do euro. O Dow Jones e o Nasdaq abriram em queda e, às 10h37, perdiam 0,41% e 0,53%, respectivamente.
O setor privado no país criou 119 mil empregos em abril, menos do que os 175 mil esperados por analistas. Como o indicador é tido como um sinalizador para os dados de emprego de abril que o governo divulga na sexta-feira (payroll), os números de hoje não são bom agouro.
"Depois de ver o relatório ADP, mantemos nossa estimativa de criação de 150 mil vagas nos EUA e 155 mil vagas no setor privado", diz, em nota, o economista-chefe da MFR, Joshua Shapiro. Analistas consultados pela Dow Jones esperam criação de 120 mil empregos no total.
Por volta das 10h15 o euro caía a US$ 1,3140, de US$ 1,3236 no fim da tarde de ontem, após números ruins do setor manufatureiro e de mercado de trabalho na Europa. O setor manufatureiro da zona do euro contraiu-se no maior ritmo em quase três anos em abril. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu para 45,9 em abril, de 47,7 em março e abaixo da estimativa de que ficaria em 46,0. Um índice abaixo de 50 indica contração da atividade. Já a taxa de desemprego no bloco aumentou para 10,9%, de 10,8% em fevereiro, a mesma taxa de abril de 1997, que era a mais alta desde o início da série histórica, em 1995.
Na China, o PMI divulgado pelo HSBC também segue abaixo de 50,0, embora tenha subido para 49,3 em abril, ante 48,3 em março.
No front corporativo, destaque para a notícia de que Mark Zuckerberg irá participar pessoalmente do roadshow do IPO do Facebook, que deve começar na próxima segunda-feira. A oferta pública de ações deve ocorrer no dia 18 de maio.
Nova York - As bolsas norte-americanas abriram em queda após a divulgação do dado pior que o esperado de criação de empregos no setor privado nos Estados Unidos em abril, da pesquisa ADP. Além disso, indicadores na Europa também reforçaram a fraqueza da economia da zona do euro. O Dow Jones e o Nasdaq abriram em queda e, às 10h37, perdiam 0,41% e 0,53%, respectivamente.
O setor privado no país criou 119 mil empregos em abril, menos do que os 175 mil esperados por analistas. Como o indicador é tido como um sinalizador para os dados de emprego de abril que o governo divulga na sexta-feira (payroll), os números de hoje não são bom agouro.
"Depois de ver o relatório ADP, mantemos nossa estimativa de criação de 150 mil vagas nos EUA e 155 mil vagas no setor privado", diz, em nota, o economista-chefe da MFR, Joshua Shapiro. Analistas consultados pela Dow Jones esperam criação de 120 mil empregos no total.
Por volta das 10h15 o euro caía a US$ 1,3140, de US$ 1,3236 no fim da tarde de ontem, após números ruins do setor manufatureiro e de mercado de trabalho na Europa. O setor manufatureiro da zona do euro contraiu-se no maior ritmo em quase três anos em abril. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu para 45,9 em abril, de 47,7 em março e abaixo da estimativa de que ficaria em 46,0. Um índice abaixo de 50 indica contração da atividade. Já a taxa de desemprego no bloco aumentou para 10,9%, de 10,8% em fevereiro, a mesma taxa de abril de 1997, que era a mais alta desde o início da série histórica, em 1995.
Na China, o PMI divulgado pelo HSBC também segue abaixo de 50,0, embora tenha subido para 49,3 em abril, ante 48,3 em março.
No front corporativo, destaque para a notícia de que Mark Zuckerberg irá participar pessoalmente do roadshow do IPO do Facebook, que deve começar na próxima segunda-feira. A oferta pública de ações deve ocorrer no dia 18 de maio.