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Inflação chinesa pressiona bolsas na Europa

Os temores com a China ganharam força após números oficiais mostrarem que a inflação ao consumidor anual diminuiu para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto


	Pressão na Europa: os temores com a China ganharam força após números oficiais mostrarem que a inflação ao consumidor anual diminuiu para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto
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Pressão na Europa: os temores com a China ganharam força após números oficiais mostrarem que a inflação ao consumidor anual diminuiu para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 08h40.

São Paulo - As bolsas europeias operam em baixa, pressionadas por novos dados decepcionantes de inflação da China, que reforçam preocupações sobre o impacto que a desaceleração do gigante asiático pode ter na economia global.

Números da produção industrial da zona do euro também desapontaram, sugerindo que o enfraquecimento chinês começa a comprometer a recuperação do bloco.

Os temores com a China ganharam força após números oficiais mostrarem que a inflação ao consumidor anual do país diminuiu para 1,6% em setembro, de 2,0% em agosto.

A previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal era de alta de 1,8%. Além disso, o índice de preços ao produtor chinês teve queda anual de 5,9% em setembro, marcando o 43º mês de deflação.

A indústria europeia já dá sinais de que sente os efeitos da desaceleração da China e de outros grandes países em desenvolvimento. Segundo a Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, a produção industrial da zona do euro encolheu 0,5% em agosto ante julho, como previam os analistas.

Na comparação anual, houve alta de 0,9% em agosto, mas o resultado veio abaixo do aumento estimado de 1,7%.

Já na Alemanha, o governo em Berlim reduziu sua projeção de crescimento para este ano, de 1,8% para 1,7%, na esteira de uma série recente de indicadores macroeconômicos fracos e o escândalo ambiental que atingiu a Volkswagen.

Por outro lado, o Reino Unido contribuiu com uma notícia positiva ao divulgar que sua taxa de desemprego caiu a 5,4% nos três meses até agosto, de 5,5% no trimestre até julho, atingindo o menor nível desde meados de 2008, ou seja, antes do estouro da crise mundial.

Às 8h05 (de Brasília), a tendência era negativa nos principais mercados acionários da Europa: Londres caía 0,67%, Paris recuava 0,58%, Frankfurt perdia 0,83%, Milão tinha desvalorização de 0,71% e Madri, de 0,40%. No câmbio, o euro se fortalecia, a US$ 1,1411, enquanto a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,5370.

Ações de empresas de produtos de luxo, que são muito dependentes da demanda chinesa, eram destaque de baixa. No mercado francês, a LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton registrava queda de 0,84%, enquanto a Kering, controladora da Gucci, recuava 0,98%.

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