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Dados dos EUA empurram as bolsas de NY para o alto

Nova York - A divulgação de indicadores positivos sobre a economia dos Estados Unidos animaram as bolsas e ajudaram os principais índices do mercado de ações do país a fechar em alta, com exceção do Nasdaq, que caiu refletindo o declínio dos papéis de tecnologia após uma das principais fabricantes de chips do mundo ter […]

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 18h45.

Nova York - A divulgação de indicadores positivos sobre a economia dos Estados Unidos animaram as bolsas e ajudaram os principais índices do mercado de ações do país a fechar em alta, com exceção do Nasdaq, que caiu refletindo o declínio dos papéis de tecnologia após uma das principais fabricantes de chips do mundo ter cortado suas projeções para os resultados do terceiro trimestre.

Também contribuiu para o avanço das bolsas, e particularmente das ações do setor financeiro, o fato de o Parlamento alemão ter aprovado, por 523 votos a favor e 85 contra, mudanças para tornar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês) mais flexível. As modificações precisam ser aprovadas por todos os 17 países da zona do euro para entrar em vigor. Além da Alemanha, também sancionaram as medidas hoje Chipre e Estônia.

O Dow Jones subiu 143,08 pontos, ou 1,30%, para 11.153,98 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 9,34 pontos, ou 0,81%, para 1.160,40 pontos. O Nasdaq caiu 10,82 pontos, ou 0,43%, para 2.480,76 pontos. A sessão foi bastante volátil, com o Dow Jones oscilando 305,69 pontos ao longo da sessão.

Entre os destaques do dia, a Advanced Micro Devices (AMD) caiu 13,66% depois de ter anunciado ontem que espera um crescimento de 4% a 6% na receita do terceiro trimestre. Anteriormente, a empresa previa uma expansão de 8% a 12%. A AMD disse ainda que a margem de lucro deve ficar entre 44% e 45% durante o período, de 47% anteriormente.

Dados divulgados nos EUA mostraram que o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 37 mil na semana encerrada em 24 de setembro. A queda foi muito mais acentuada do que o declínio de 3 mil previsto por analistas. Além disso, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,3% no segundo trimestre, em leitura final, superando levemente as estimativas de economistas.

No mercado de Treasuries, os preços caíram entre os papéis de vencimento mais curto, refletindo o leve otimismo dos investidores com os acontecimentos de hoje na Europa e com os indicadores divulgados nos EUA, mas subiram nos de maior duração, que seguem impulsionados pela perspectiva de compra desses papéis pelo Federal Reserve. NAs informações são da Dow Jones.

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