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Quem causou o pânico financeiro?

CEOs das duas maiores bolsas americanas trocam acusações sobre quem é o responsável pelo pânico de quinta-feira

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Gustavo Kahil

Publicado em 7 de maio de 2010, 13h34.

São Paulo - De quem é a culpa pela queda exagerada de algumas ações nas bolsas americanas no pregão de quinta-feira? Desde a tarde de ontem, os CEOs (Chief Executive Officers) dos dois principais ambientes de negociações de ações do país, Nyse e Nasdaq, têm trocado acusações sobre a responsabilidade acerca dos problemas que levaram a uma queda de quase 10% do índice Dow Jones.

Em entrevista à rede americana CNBC, o CEO da Nasdaq OMX, Bob Greifeld, culpou a Nyse por ter reduzido a velocidade das negociações em ações extremamente voláteis. "É como enviar um sinal, para um mercado nervoso, de que há algo de errado com essa ação", disse. As ações da Procter & Gamble, por exemplo, chegaram a cair 23%.

Durante o caos, a Nyse alterou o modo de negociações de eletrônico para um leilão humano.  A estratégia é utilizada para evitar que os preços saiam de controle. O modo "lento" é utilizado para dar mais tempo para os investidores pensarem melhor sobre as ofertas de compra e venda feitas para um determinado papel. "Não houve um abandono das nossas obrigações", disparou Duncan Niederauer, CEO da Nyse Euronext.

Para Greifeld, entretanto, a negociação mais lenta na Nyse levou a um efeito desproporcional em outros mercados. A Nasdaq informou que vai cancelar todas as operações executadas entre 14h40 e 15h00 (horário local) desta quinta-feira, com variação de alta ou de baixa superior a 60 por cento em relação aos preços das 14h40. A NYSE disse ontem que a bolsa está investigando um "número de negócios errôneos".

O foco das atenções também poderá se voltar para os investidores que utilizam os modelos de negociações com algoritmos em alta frequência. Esse tipo de operação é normalmente realizado por robôs em negócios que chegam a velocidade abaixo de um milésimo de segundo.

A SEC (Securities and Exchange Comission), entidade que regula e fiscaliza os mercados financeiros americanos, informou que irá investigar os motivos que levaram ao pânico visto durante a tarde de quinta-feira (6).

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