Credit Suisse reduz meta para Ibovespa, mas aposta na bolsa
Banco destaca que as ações brasileiras vem superando as mexicanas e que as perspectivas para a economia do Brasil são melhores que as do México
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2013 às 12h30.
São Paulo - Em 2012, o consenso apontava que a economia mexicana cresceria a um ritmo mais rápido que a brasileira nos próximos anos. Segundo o Credit Suisse , parece que em 2013 a situação voltou a ser mais favorável ao Brasil. Em abril, por exemplo, as ações brasileiras superaram com folga as mexicanas.
Em seu portfólio para os mercados latino-americanos em maio, o banco manteve as ações brasileiras classificadas como overweight (alocação acima da média) e as mexicanas como underweight (alocação abaixo da média).
Para o Ibovespa , no entanto, a projeção para o final do ano foi reduzida de 70 mil pontos para 67 mil pontos, enquanto a do índice mexicano Mexbol foi mantida em 46 mil pontos. Apesar da redução, no Brasil ainda há o dobro de potencial de valorização do que no México.
Bolsas
De acordo com os analistas Andrew T. Campbell, Daniel Federle, Andrei Sabah, que assinam o relatório, a diferença entre o desempenho acumulado no ano da bolsa mexicana em relação à brasileira diminui significativamente em abril, devido ao fraco desempenho do mercado mexicano apenas parcialmente amortecido pela valorização do peso.
“As ações mexicanas foram puxadas para baixo por preocupações com o crescimento e medo de que algumas iniciativas de reforma, em setores como mídia e finanças, não sejam positivas para as empresas listadas”, explicam os analistas.
Do outro lado, o mercado brasileiro teve um desempenho muito melhor impulsionado pelo otimismo com a Petrobras e o alívio fiscal do governo para alguns setores. “Nossa visão é de que ainda há mais espaço para um bom desempenho do mercado do Brasil”, afirmam os analistas.
PIB
“Nós acreditamos que os riscos apontam para a economia brasileira potencialmente crescendo mais rápido do que o México este ano – um grande contraste em comparação com 2012”, afirma o texto do relatório.
Em relação ao PIB deste ano, o banco afirma que há risco de alta para o Brasil e de queda no México. O consenso para o crescimento do PIB brasileiro aponta para 3%, já o a equipe de projeções do Credit Suisse trabalha com crescimento de 4% para esse ano, o que inclui um aumento de 1% do PIB no primeiro trimestre de 2013, impulsionado pelo setor de agricultura e pela recuperação no setor industrial.
Os dados sobre a produção industrial de março divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE mostram que essa recuperação está caminhando a passos mais lentos do que era esperado pelo mercado.
A produção industrial brasileira mostrou recuperação em março, ao subir 0,7% frente a fevereiro, mas o número veio bem abaixo do esperado pelo mercado. Na comparação com março de 2012, a produção industrial mostrou contração de 3,3%. De acordo com pesquisa da Reuters junto a 27 analistas, a expectativa era de que a produção industrial subisse 1,3 % cento em março ante fevereiro.
Já no México, o consenso aponta para crescimento de 3,5%. Mas a equipe do banco acredita que as expectativas podem convergir para a recém-revisada estimativa feita pelo Credit Suisse de 3% (a projeção anterior era de 3,4%).
“Nossa equipe macro está mais cautelosa com o crescimento no México este ano, tendo em conta os dados divulgados até agora e o aperto fiscal nos EUA”, explicam os analistas.
São Paulo - Em 2012, o consenso apontava que a economia mexicana cresceria a um ritmo mais rápido que a brasileira nos próximos anos. Segundo o Credit Suisse , parece que em 2013 a situação voltou a ser mais favorável ao Brasil. Em abril, por exemplo, as ações brasileiras superaram com folga as mexicanas.
Em seu portfólio para os mercados latino-americanos em maio, o banco manteve as ações brasileiras classificadas como overweight (alocação acima da média) e as mexicanas como underweight (alocação abaixo da média).
Para o Ibovespa , no entanto, a projeção para o final do ano foi reduzida de 70 mil pontos para 67 mil pontos, enquanto a do índice mexicano Mexbol foi mantida em 46 mil pontos. Apesar da redução, no Brasil ainda há o dobro de potencial de valorização do que no México.
Bolsas
De acordo com os analistas Andrew T. Campbell, Daniel Federle, Andrei Sabah, que assinam o relatório, a diferença entre o desempenho acumulado no ano da bolsa mexicana em relação à brasileira diminui significativamente em abril, devido ao fraco desempenho do mercado mexicano apenas parcialmente amortecido pela valorização do peso.
“As ações mexicanas foram puxadas para baixo por preocupações com o crescimento e medo de que algumas iniciativas de reforma, em setores como mídia e finanças, não sejam positivas para as empresas listadas”, explicam os analistas.
Do outro lado, o mercado brasileiro teve um desempenho muito melhor impulsionado pelo otimismo com a Petrobras e o alívio fiscal do governo para alguns setores. “Nossa visão é de que ainda há mais espaço para um bom desempenho do mercado do Brasil”, afirmam os analistas.
PIB
“Nós acreditamos que os riscos apontam para a economia brasileira potencialmente crescendo mais rápido do que o México este ano – um grande contraste em comparação com 2012”, afirma o texto do relatório.
Em relação ao PIB deste ano, o banco afirma que há risco de alta para o Brasil e de queda no México. O consenso para o crescimento do PIB brasileiro aponta para 3%, já o a equipe de projeções do Credit Suisse trabalha com crescimento de 4% para esse ano, o que inclui um aumento de 1% do PIB no primeiro trimestre de 2013, impulsionado pelo setor de agricultura e pela recuperação no setor industrial.
Os dados sobre a produção industrial de março divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE mostram que essa recuperação está caminhando a passos mais lentos do que era esperado pelo mercado.
A produção industrial brasileira mostrou recuperação em março, ao subir 0,7% frente a fevereiro, mas o número veio bem abaixo do esperado pelo mercado. Na comparação com março de 2012, a produção industrial mostrou contração de 3,3%. De acordo com pesquisa da Reuters junto a 27 analistas, a expectativa era de que a produção industrial subisse 1,3 % cento em março ante fevereiro.
Já no México, o consenso aponta para crescimento de 3,5%. Mas a equipe do banco acredita que as expectativas podem convergir para a recém-revisada estimativa feita pelo Credit Suisse de 3% (a projeção anterior era de 3,4%).
“Nossa equipe macro está mais cautelosa com o crescimento no México este ano, tendo em conta os dados divulgados até agora e o aperto fiscal nos EUA”, explicam os analistas.